A construção do próximo pleito municipal se desenha encarniçado, com cinco candidatos de desempenho mais ou menos PARELHO, até agora: Roberto Cláudio (PDT), Heitor Férrer (PSB), Capitão Wagner (PR), Luizianne Lins (PT) e Renato Roseno (Psol). E não é só; estão prontos também para entrar nas raias da sucessão de Fortaleza, o candidato do PMDB, Vitor Valim, e Moroni Torgan, do DEM. Dos grandes partidos, só o PSDB desistiu de lançar candidato próprio e anunciou apoio ao PR com Capitão Wagner.

Na teia de candidatos que está sendo tecida ninguém, a corte de hoje, consegue índices de preferência eleitoral descolada. À exceção de Roseno, porque não deve aparecer acima do seu resultado histórico (em torno de 8%), os demais devem pontuar na flutuação dos 20%, incluindo os dois que ainda não se apresentaram como candidatos: MORONI E VALIM.

Há, no cenário atual, algum favorito? Muitos comentários de jornalistas ou políticos apressados estão levando em conta complicações ou facilidades que não existem, sobretudo tomando como pedra angular o dístico do momento: GOLPISTAS X LADRÕES. É preciso, ainda, entender que não se vai trabalhar com o que sobra da crise nacional, mas no meio dela.

É preciso ponderar igualmente que tempo de TV e de rádio em uma campanha que será marcada pela mídia digital ainda têm importância decisiva, assim como a estrutura partidária e dinheiro, máxime quando viveremos um pleito sinalado por mudanças medular nas regras de campanhas. E a primeira mutação decorrente é que a PRE-CAMPANHA, que ora presenciamos, é tão importante quanto -ou até mais- que a campanha.


Como campanha ganha quem tem organização, efetivo e arsenal, ouso afirmar, respondendo a indagação acima que ROBERTO CLÁUDIO É FAVORITO.