Há que se levar em conta que entramos no período final de campanha e agora quem levanta o bico dificilmente muda de direção. E quem baixa, descendo a ladeira, da mesma forma não muda. Pode, quando muito, segurar a queda. Só fatos novos podem determinar novos rumos. Um deles é o depoimento do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, no Congresso sobre o mega esquema de propina na Petrobras. Aécio levantou o bico e Marina se segura bem. Dilma trepida e dá o primeiro escorregão descendente – faz lembrar a música/jingle do candidato (CE) Camilo Santana (PT do clã Gomes) que fala em “voltar pra trás”.
No exasperado esforço para segurar a presidenciável petista de outros escorregões descendentes está valendo até quadro de humor, não muito comum em campanhas nacionais*, mas agora um recurso do marqueteiro João Santana. Os ataques diretos, em comerciais e nos programas, não têm dado o resultado esperado. O jeito foi apelar para o humor, um recurso muito comum em campanhas passadas, especialmente, no Ceará e no Piauí. Na campanha (PI, 1998) de Mão Santa (então no PMDB) contra Hugo Napoleão (no PFL-DEM), o horário eleitoral foi marcado pelo embate entre os humoristas Nerson da Capitinga e João Cláudio Moreno.
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