A juíza Maria Marleide Maciel acatou o pedido do injuriado governador
Cid Gomes, determinando a tirada da revista IstoÉ de circulação. A repercussão
foi imediata e resultou em uma sentença do STF liberando a circulação da
revista que vincula Cid Gomes ao escândalo da Petrobras e, ainda, considerando
a decisão da juíza um ato de "censura prévia". O STF, através do ministro
Luís Roberto Barroso, disse o que publicamos aqui em comentário anterior:
“A decisão reclamada impôs censura prévia a uma publicação jornalística em situação que não admite esse tipo de providência. Ao contrário, todos os parâmetros acima apontam no sentido de que a solução adequada é permitir a divulgação da notícia, podendo o interessado valer-se de mecanismos de reparação a posteriori (posterior à publicação)”.
A decisão do STF dá ao caso envolvendo o governador Cid
Gomes a dimensão que não teria se a reação dele tivesse sido outra e não o
chilique de honestidade. Um ribombar que pode virar um estrondo atroante,
dependendo do rastilho que pode ser aceso no depoimento do ex-todo poderoso
diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa na CPMI (17/09/14) que apura a
corrupção na estatal.
O Brasil está pagando um alto preço pelo medo passado dos tucanos e aliados.