O povo nas ruas, contra a administração Dilma Rousseff (PT), deve incluir também outros setores do poder público brasileiro - judiciário (incluindo os tribunais de contas) e o legislativo.

O Ceará não fica atrás na falta de vergonha. No meio de tanto aperto na economia brasileira, que se reflete no estado, com a maioria das obras paralisadas, o Tribunal de Contas do Estado decide pagar auxílio-alimentação aos conselheiros e, pior ainda, com efeito retroativo.

A brincadeira com o dinheiro público foi instituída no final de 2014. Pelo estabelecido, cada conselheiro do TCE receberá auxílio-moradia de R$ 4.320,00 por mês. Por isso é que todo mundo por lá está acima do peso. É comida demais.

Dois conselheiros não concordaram com a imoralidade e decidiram não receber o gracioso benefício: conselheira Soraya Víctor e o procurador Gledson Alexandre. Agora, se todos os conselheiros quiserem receber a dádiva retroativamente a farra vai significar um rombo para o erário de cerca de R$ 260 mil.


O poder público no Brasil está precisando revisar toda sua postura ética. Cadeia também serviria para esses esbulhadores do dinheiro do povo.