A canalhice não tem limites. Saí do Congresso e do PMDB, maior aliado do PT, uma tentativa de roubo que resultaria em um prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 2 bi, e em favor de quem já anda garfando abertamente o cidadão, ao vender um produto e não entregar: os planos de saúde.
Por sorte, em dia de servir, a presidente Dilma Rosseff vetou a proposta de redução de multas aplicadas às empresas de plano de saúde, impedindo uma das maiores imoralidades saídas do congresso. O caso foi parar em uma Medida Provisória (MP) que não tinha nada a ver com o assunto, no objetivo escandaloso de disfarçar os objetivos imorais da proposta. O autor da imoralidade é deputado federal Eduardo Bueno, do PMDB do Rio de Janeiro, que, certamente, emplacada a proposta nociva para o país, teria garantida a sua e a campanha de outros peemedebistas.
Nos choca mais ainda saber que o Congresso (que se diz brasileiro) aprova tal imoralidade e leva candidamente a proposta para ser sancionada pela Presidente, que, felizmente, estava em um dia de Brasil e veta a medida, que deixaria mais um rombo superior a R$ 2 bi nas combalidas contas deste Brasil não tão varonil. Mas será que tudo fica no “é isso mesmo”? Não há punição? Será que tais canalhas, como Eduardo Bueno e aqueles que foram favoráveis à medida e mesmo os espertos planos de saúde, não devem ser punidos, nem que seja por crime de “lesa-pátria”? UM PAÍS DE LADRÕES!