O empresário Beto Studart – depois da venda da Agripec, dedica-se integralmente ao ramo da construção civil – promete fazer uma administração moderna e presente na sociedade, e a gente espera que assim seja, realmente. A FIEC, conforme informação do próprio presidente, dispõe de um orçamento anual em torno de R$ 300 milhões, uma grana que se espalha pela estrutura pesada e pouco ou quase nada dá de retorno ou resultado. Pior ainda é que desse dinheiro, nas palavras de Beto Studart, um percentual de 10% e 15% cai no ralo do desperdício, um esbanjamento que ele promete combater. “Esta é minha primeira missão”.
Mas não é só isso. Há muito mais a fazer, porque estamos falando de uma entidade de duvidosa legitimidade, porquanto só representa pouco mais de 1,2% da categoria (das 17.699 indústrias cearenses, somente 2.146 são associadas). Desse modo, é lógico que o novo presidente quer mais empresas dentro dos sindicatos, que deveriam representar 80% do setor no Ceará. “É uma meta, não minha, mas que eu posso colocar para os companheiros”.