A comunidade petista envolvida mais de perto com o PETROLÃO está indormida e esculhambando a imprensa (reação comum dos petistas envolvido em roubalheira) porque paira no ar a possibilidade de o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, tido como o homem-bomba entre os empreiteiros, prestar depoimento na semana entrante.
O empresário tem dito por onda anda que vai detalhar o papel de políticos envolvidos no escândalo do PETROLÃO. Pessoa assinou acordo de delação premiada e citou, entre outros parlamentares, o senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão como um dos beneficiários do esquema de fraude em contratos e distribuição de propina envolvendo a Petrobras.
Se alguns juristas afirmam que não há ganchos para dependurar legalmente o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) e para abrir uma apuração criminal contra o ex-presidente Lula da Silva (PT) agora devem mudar de opinião.
O material pode até sobrar após as revelações que promete fazer o empresário Ricardo Pessoa. É apontado pelos investigadores como chefe do “clube do bilhão”, cartel de empreiteiras que combinava preços de licitação e desviava recursos para o pagamento de vantagens indevidas a ex-diretores e parlamentares.
A proximidade do empreiteiro com o ex-presidente Lula provoca pânico no Palácio do Planalto, já que o empresário admitiu ter destinado recursos de propina para as três últimas campanhas eleitorais do PT à Presidência da República. Em 2006, por meio de caixa dois. Em 2010 e 2014, em doações registradas na Justiça Eleitoral. Ele também pagou 3,1 milhões de reais a José Dirceu para obter favores do PT, além de ter financiado com caixa dois a campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo em 2012.
Há mais algumas campanhas do PT pelo Brasil afora para as quais o empresário afirma ter distribuído dinheiro. Atualmente Ricardo Pessoa cumpre prisão domiciliar em São Paulo. O sobrosso está na língua dele, ou seja, no que ele pode dizer no depoimento que prestará em Brasília. Tem petista abusando do Lexotan.
