E a renúncia anunciada do secretário de Saúde do governo do Ceará, o médico Carlile Lavor, foi sujigada até um novo rompante ou ainda até que haja tempo para que funcione a contento a desculpa do convite do governo federal para o secretário.
Claro que se trata de uma situação que tem tudo para NÃO PROSPERAR. Lavor sabe que está em fritura, mas não quer sair queimado. Tampouco o governo quer ver a crise resultar em desgaste. O que se busca é um meio termo até que se diga que o convite feito ao secretário era irrecusável e, mais ainda, até que se arranje outro nome com estatura para conduzir o barco da saúde, que não é fácil de manobrar.
Quem sai perdedor de imbróglios de tal natureza é o usuário do serviço público de saúde. O quadro de resolutividade da saúde é ruim e vai continuar assim. Uma mudança de rumo agora poderia abrir um túnel de esperança. Mas a tanto a vaidade política obriga.