Nada mais justo e honesto com o contribuinte e, melhor ainda, se ao abrigo da Constituição, o pedido, pelo Ministério Público Federal, do fim do pagamento de aposentadoria vitalícia para ex-governadores do Ceará.

O MPF-CE solicitará ao procurador geral da República, Rodrigo Janot, que peça ao Supremo Tribunal Federal (STF) a declaração de inconstitucionalidade da aposentaria vitalícia paga a ex-governadores, porque “fere vários princípios e artigos da Constituição Federal e que já existe decisão liminar do STF contrária ao pagamento de pensão vitalícia a ex-governadores”.

Se Justiça existe, vai prevalecer a proibição dessa pensão vitalícia para ex-governador. É uma vergonha desmedida que essa pensão seja paga, por exemplo ao milionário Adauto Bezerra, quando o trabalhador só tem direito a aposentar-se quase com o pé na cova e ainda com o salário sujeito a desconto. Veja (abaixo) proposta do governo petista - soma 85/95, ainda que a mulher tenha mais expectativa de vida que o homem.

Voltando à pensão vitalícia de ex-governador, o benefício no Ceará sempre gerou polêmica. Foi suspenso o pagamento na era Jereissati e retornou no governo Lúcio Alcântara. Hoje o direito está extinto, mas tal fato não impede que quatro oportunistas tenha requerido e recebam a pensão:

01. Adauto Bezerra, milionário, que recentemente vendeu aos chineses o seu banco - BIC;

02. Gonzaga Mota, que conta com aposentadoria do BNB, de onde foi graduado funcionário;

03. Beni Veras, que foi vice do ex-governador Tasso Jereissati e assumiu o cargo por seis meses entre 2002 e 2003;

04. Francisco Aguiar, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Governou o Estado em 1994 e 1995, durante apenas 89 dias.

O valor pago é de cerca de R$ 35 mil reais, superior ao salário do governador que exerce o mandato - cerca de R$ 13 mil.


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O TRABALHADOR BRASILEIRO (NADA A VER COM TRABALHADOR QUE O PT CITA) SÓ LEVA PARA A APOSENTADORIA O SALÁRIO INTEGRAL DEPOIS DE 65 ANOS DE IDADE E COM 30 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO - ATÉ 2017. DEPOIS PRECISARÁ SEMPRE DE UM ANO A MAIS.


Tabela criada pelo jornal O Povo