Protestamos aqui sobre o resultado - pena de censura pública - do julgamento do juiz Francisco Chagas Barreto, acusado de desvios funcionais, que significam a venda de sentenças, conforme foi denunciado pelos jornais.

O Tribunal de Justiça do Ceará acabou caindo na real e o caso passou por uma reviravolta. Mesmo com divergência em relação ao quórum da sessão (24/set/2015) que analisou o caso, a punição administrativa foi revertida para condenação mais grave: aposentaria compulsória.

O ato, a ter sido dado total direito de resposta ao acusado, como acredito, representa, pelo menos, uma atitude em favor da ética, que um templo de justiça tem o direito de preservar. Não é muito, pois o juiz vai comer, beber e viver muito bem com o dinheiro do contribuinte até fim da vida, mas é um alívio saber que ele não julgará mais ninguém.