O mentiroso nunca se dá por perdido e muito menos deixa de mentir. O ex-presidente Lula da Silva é o responsável maior pela derrocada que vive o Brasil, jogando milhões de pessoas no drama do desemprego, enquanto aqueles que conseguem manter sua ocupação têm de apertar o cinto para não mergulhar em dívidas impagáveis.

E o cidadão, sem escrúpulos, ainda usa a mídia para dizer mais uma mentira, a título de defender a presidenta Dilma Rousseff e os programas sociais, que são mais esmolas que viciam e, assim, compram a dominação. Felizmente, a própria economia, tão aviltada por Lula e seus sequazes, está abrindo o caminho da libertação, embora a pesado preço.

Disse o ex-presidente, hoje um milionário da palestra - faturou R$ 27 milhões em sua empresa de eventos (a LILS) -, que as despesas do governo em programas sociais não podem sofrer cortes e cita o lançamento do PRPOGRAMA FOME ZERO como exemplo, no seu primeiro governo (2003).

- Os mais pobres “salvaram” a economia brasileira no passado. Era um momento em que a economia não estava bem, que qualquer ministro da Fazenda, de qualquer país do mundo, iria dizer que não poderia fazer o programa porque não tinha dinheiro. Eu então resolvi que era exatamente naquele instante que nós tínhamos que dar o exemplo da inclusão dos mais pobres no orçamento da União.

A afirmação do ex-presidente é uma mentira continuada e encadeada. O Fome Zero realmente foi lançado, e estive lá em Guaribas, no Piauí, mas o programa não prosperou e tampouco começou grande. Meses depois, virou BOLSA FAMÍLIA. Guaribas, que era o município mais pobre (e acho que ainda é) do Brasil, foi apenas um laboratório midiático que não logrou qualquer mudança para o miserável povoado.

Depois de 10 anos, fui a Guaribas e vi que a mudança levada pelo FOME ZERO, digo, pelo BOLSA FAMÍLIA, o sucedâneo do fracassado plano de combate a fome, foi o aumento do tráfico de drogas. As ruas poeirentas são as mesmas e o futuro do jovem que ali nasce é migrar ou viver às custas dos avós aposentados ou fazendo filhos para receber uma miséria do BOLSA FAMÍLIA, que não obriga ninguém a frequentar (no sentido de estudar) a escola.