Não deu outra. O governo Dilma Rousseff, do PT, onera mais
uma vez o contribuinte para cobrir o rombo que é da inteira responsabilidade do próprio (des)governo.
Foi feito um jogo de cena para simular um insignificante corte de gastos do
governo.
Ficou claro que a presidentA rejeita, não aceita, não metaboliza reduzir ministérios, cargos de confiança (a equipe de aparelhamento do PT), vender imóveis, cortar cartões corporativos e outros exageros da máquina pública.
Ficou claro que a presidentA rejeita, não aceita, não metaboliza reduzir ministérios, cargos de confiança (a equipe de aparelhamento do PT), vender imóveis, cortar cartões corporativos e outros exageros da máquina pública.
Essa rejeição em reduzir gastos na máquina parece ser endêmico
no PT. No Ceará, o governador Camilo Santana, igualmente do PT, também rejeita,
não entra no discurso de reduzir o tamanho da máquina que o serve ou se serve
muito mais dela do que o povo.
Veja a balela da redução das despesas com a máquina: cortes
em diárias, concursos públicos e no abono de permanência, além do adiamento no
reajuste de servidores federais. Castigo só para os servidores. Nas mordomias
dos condutores da máquina, nada. Do mesmo modo, não poderá cobrar nada dos
outros poderes.
SÓ AUMENTO DE IMPOSTOS
As medidas, batizadas de "medidas adicionais de reequilíbrio
fiscal" do Governo Federal, representarão, segundo os ministros da área
econômica, uma economia de R$ 69,4 bilhões no orçamento de 2016. Montante que
cobre o rombo de R$ 30,5 bilhões e dá uma folga para fazer o superávit
primário.
O principal do bolo indigesto para cobrir os gastos vem
mesmo do corte nos investimentos, que incluem a saúde, PAC e moradia, incentivo a agricultura e, claro, do AUMENTO DE IMPOSTOS.
·
Reedição da CPMF com alíquota de 0,2% de
qualquer transação financeira (Tudo para a previdência, nada de dinheiro para a
saúde ou para o estados);
·
Criação do Imposto de Renda sobre o ganho de
capital de pessoas físicas;
Bem, o mal está feito e agora vem a batalha no Congresso para
aprovar o programa complementar de ajustes. O presidente do Senado, Renan
Calheiros, gostou do programa, enquanto o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acha (e é
verdade) que só o contribuinte vai pagar a conta do desacerto do governo, mas
ele previu dificuldades para o governo aprovar a reedição da CPMF.
E a presidentA Dilma Rousseff apressou tudo e não aceitou fazer consulta às entidades sindicais e outros poderes. Revelou tudo no mesmo dia (14/09/15), mas convocou os governadores do partido ou aliados para usá-los na pressão ao Congresso quando da votação da CPMF.
O governadores (principalmente o do Ceará, Camilo Santana, petista defensor ferrenho da CPMF) adoraram e já querem majorar a alíquota de 0,2% para 0,28, que seria a parte dos estados, não inclusa na proposta presidencial.
E a presidentA Dilma Rousseff apressou tudo e não aceitou fazer consulta às entidades sindicais e outros poderes. Revelou tudo no mesmo dia (14/09/15), mas convocou os governadores do partido ou aliados para usá-los na pressão ao Congresso quando da votação da CPMF.
O governadores (principalmente o do Ceará, Camilo Santana, petista defensor ferrenho da CPMF) adoraram e já querem majorar a alíquota de 0,2% para 0,28, que seria a parte dos estados, não inclusa na proposta presidencial.
De minha parte, o que me vem é a sensação de que o governo
Dilma vive o epílogo do seu enlace com a presidência da República. Se ela
conseguir sucesso e celeridade no processo de equilibrar as contas e fizer o país
voltar a crescer nos próximos dois anos, chegará ao final do seu mandato se
arrastando, mas qualquer obstáculo produzirá um desenlace precoce. É tudo ou impeachment, como pediu o ex-petista fundador, jurista Hélio Bicudo.