O País pode entrar em situação falimentar e o povo sofrer com a inflação, com o desemprego, com as filas na (falta de) saúde, com uma educação sem qualidade, com a violência renitente, com a seca severa, que tira até a água de beber de animais e gente, mas o MAU político não muda.

A presidente Dilma Rousseff, do PT, não cortou um REAL da despesa que banca sua mordomia, incluindo das viagens, nos cargos comissionados de milhares de petistas, da mesma forma que nada fez os poderes Legislativo e Judiciário.

Salvo as raras exceções, também nada fizeram os governos estaduais e prefeituras. No Ceará, governado pelo PT, foi feito exatamente o contrário, da mesma forma que quer fazer agora a Prefeitura de Fortaleza, agora do PDT.

O governador Camilo não cortou uma resma de papel de suas despesas e custeio e ainda criou cargos para abrigar aliados - caso do deputado federal Antônio Balhmann (Pros) - e gratificações extintas porque ilegais, como a gratificação de PMs, que podem ser levadas para a inatividade - a chamada rampa.

Alguém por aí sabe de algum benefício para o Ceará que tenha fluído pela assessoria de Assuntos Internacionais de Balhmann? E o que custa ele e o staff para o contribuinte?

Agora é o prefeito Roberto Cláudio (PDT) quem tenta criar uma mamata. RC se alui para atender a admoestação do seu chefe, CID GOMES, também do PDT, de trabalhar mais, porém não descura de tentar fazer mais despesas para atender ao seu desiderato político, mesmo na contramão do seu próprio projeto (apresentado) de cortar despesas (não incluía corte de cargos comissionados e terceirizados).

O prefeito quer simplesmente criar uma nova secretaria de PN para abrigar um aliado eleitoral, é claro. A nova pasta seria a Secretaria da Articulação Institucional e Ações Estratégicas, um nome pomposo para nada, a não ser servir de cabide de emprego. O aliado seria o deputado federal Adail Carneiro (PHS) e o beneficiado seria o suplente de deputado federal Paulo Lustosa (PP).

Só a má repercussão da ideia fez o prefeito RC segurar a concretização do projeto de engorda político. Saiba, contudo, que na política quando uma ideia esbarra em um obstáculo não morre, mas prossegue por outros caminhos, quase sempre muito mais caro, para o erário, é claro. ATENÇÃO!