A quem será que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) pensa que impressionou com o discurso pífio que fez na tribuna do Senado (para quase nenhum senador), basicamente para a TV da Casa?
Depois de tanta crise que correu - e cada vez corre mais - por baixo da ponte, só agora o tucano cearense deixa o conforto do gabinete para soltar um série de lugares comuns tanto na área econômica quanto, essencialmente, na área política.
Parecia até que o senador falava sério tal era a zanga com que falava as baboseiras - a relação incestuosa do PT com o governo e a falta de liderança da presidenta Dilma como complicador da crise política e econômica. Até o filósofo Neném Prancha já disse isso.
Depois do discurso denso e profundo, Jereissati concluiu a análise capivarol cobrando uma atitude intransigente contra a corrupção, a defesa das medidas econômicas pela presidente e sugeriu rumos para que o “Governo possa dar essa volta que o Brasil espera e exige”.
Disse mais algumas coisas que não têm nenhuma importância, ainda que com ares de aguda relevância, e deixou a tribuna pisando firme, ciente de que tinha feito um discurso contundente, clarividente e de fundamental relevo para o Brasil e o governo. LEDO ENGANO, SENADOR. FOI UMA FALA RASA E SUPERFICIAL.