Alguém aí, por esse imenso Ceará, tinha dúvida sobre do que é capaz o ex-senador José Sergio de Oliveira Machado (PMDB-CE)? O Brasil não tem. O ex-executivo da Transpetro (por 11 anos), apadrinhado pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), não teve qualquer escrúpulo em entregar à justiça seus padrinhos (com quem dividia a prosperidade) no objetivo de conquistar as regalias(?) da delação premiada, ou seja, com medo da cadeia.
Até agora só uma meia dúzia, que me lembro, enfrentaram a cadeia, mas não entregaram seus chefes ou parceiros (alguns por muito dinheiro): Zé Dirceu, Marcos Valério (R$ 250 milhões), Delúbio Soares e João Vaccari (este pegou mais cadeia), Marcelo Odebrecht (até quando vai resistir), o amigão pecuarista José Carlos Bumlai e mais alguns de pouca importância. Os demais integrantes da gangue arregaram cedo. E não é medo do efeito Celso Daniel, ou será?
Sergio Machado jogou a rede e pegou todo mundo como um peixinho faminto. Agora é o principal homem bomba da operação Lava Jato. Já derrubou Romero Jucá, está fazendo balançar o presidente do Senado Renan Calheiros -a conversa dos dois (gravada) já foi publicada- e deixou na fila mais algumas figuras importantes: Sarney, Jáder Barbalho, Edison Lobão e Aécio Neves.
Por infelicidade, a bomba Sergio Machado, pegou em cheio também o governo interino de Temer, já alojado em falso. Machado é bastante conhecido no Ceará por descartar os próximos (porque não tem amigos), principalmente quando dirigiu a Transpetro com medo do carimbo de estar criando o "time do Ceará". Agora, está se comprovando que ele "executa" não só os chegados cearenses; mas venha de onde vier, seja de onde for. Só o que vale é sua pele.
Conta-se, à boca miúda, que Machado tomou-se de pressa depois que um filho seu, que atua no mercado financeiro, teria sido visto na Inglaterra movimentando uma "offshore company". Daí até chegar-se às contas no exterior de Machado seria um pulo. Contas no exterior é um expediente antigo da família Machado. Fala-se, mas nunca foi apurado, que o patriarca Expedito Machado, que foi deputado e ex-ministro de Goulart, na década de 60, antes da instalação da ditadura, teria escapado para o exterior com uma "mala Preta". Poucos são os fatos e muitas são as versões. É investigar para ver o que prevalece.
UM PLANO QUE
PRECISA DE UMA BULA
Mesmo atingido em pleno momento de acomodação em um terreno minado, o governo interino foi rápido em cortar a carne necrosada, mas nada pode fazer quando aos bramidos dados pela oposição, que quer ver o Brasil pegar fogo, conforme promessa de Dilma e Lula e de mais alguns petistas de alto espírito nacionalista - alguns, como Guimarães, nem sabem o que é isso.
Desse modo, quando o plano Temer e a meta fiscal chegaram ao Congresso encontram maiores dificuldades para aprovação. O primeiro round foi ganho pelo governo, que teve aprovada a nova meta fiscal. O plano de recuperação econômica, contudo, precisa de uma bula, para que as pessoas tenham dele uma maior compreensão. De qualquer modo, o Brasil precisa sair do atoleiro, principalmente cortando os pesados juros que só causam a prosperidade dos banqueiros. Não existe mais razão para manter altas taxas de juros, pois o poder de comprar já foi atingido de morte.
Segundo especialistas, os juros sugam R$ 50 bilhões por mês das contas do povo brasileiros. Por ano, chega a algo em torno de R$ 600 bilhões quase 10 vezes mais do que o rombo da Previdência. É o dinheiro que deixa bilionários bancos e banqueiros. Economistas afirma que baixando 2% dos juros, haverá dinheiro suficiente para bancar a Previdência, ainda que a reforma não esteja dispensada.
Mesmo atingido em pleno momento de acomodação em um terreno minado, o governo interino foi rápido em cortar a carne necrosada, mas nada pode fazer quando aos bramidos dados pela oposição, que quer ver o Brasil pegar fogo, conforme promessa de Dilma e Lula e de mais alguns petistas de alto espírito nacionalista - alguns, como Guimarães, nem sabem o que é isso.
Desse modo, quando o plano Temer e a meta fiscal chegaram ao Congresso encontram maiores dificuldades para aprovação. O primeiro round foi ganho pelo governo, que teve aprovada a nova meta fiscal. O plano de recuperação econômica, contudo, precisa de uma bula, para que as pessoas tenham dele uma maior compreensão. De qualquer modo, o Brasil precisa sair do atoleiro, principalmente cortando os pesados juros que só causam a prosperidade dos banqueiros. Não existe mais razão para manter altas taxas de juros, pois o poder de comprar já foi atingido de morte.
Segundo especialistas, os juros sugam R$ 50 bilhões por mês das contas do povo brasileiros. Por ano, chega a algo em torno de R$ 600 bilhões quase 10 vezes mais do que o rombo da Previdência. É o dinheiro que deixa bilionários bancos e banqueiros. Economistas afirma que baixando 2% dos juros, haverá dinheiro suficiente para bancar a Previdência, ainda que a reforma não esteja dispensada.
Eita Brasil para não acertar o passo!