Uma semana após o afastamento da presidenta Dilma Rousseff e do seu PT o Brasil, pelo menos, respira e pode saber –e revelar- realmente, sem qualquer temor, todos os escaninhos da administração. Claro que, sem tempo para um melhor preparo, os novos inquilinos do governo, por mais espertos que fossem, teriam de dar cabeçadas, como de fato. Nada, porém, que tenha relevância em qualquer setor, menos ainda na economia.
O que se percebe, da parte de quem tem a responsabilidade para tomar medidas que venham a reposicionar o Brasil no rumo do crescimento (ou mesmo de estancar a crise), é que há, verdadeiramente, boas intenções. Certamente, como não existe milagre, não vai ser da noite para o dia que tudo vai mudar. O desmonte, o atraso do país é de quase duas décadas.
Estranho como, apesar do pulsar agônico dos desmamados (do PT & Cia), a presença do governo derrubado já parece cada vez mais distantes. Até Lula da Silva desapareceu, enquanto surgem insistentes boatos de que ele estaria doente. Nada. É só medo da cadeia, principalmente depois da denúncia do PGR, Rodrigo Janot – de que Lula teria trabalhado para impedir o acordo de delação de Cerveró com a Justiça.
E, mais uma vez fica provado que a distância repõe os tamanhos, feitios e sabores das coisas. Agora estamos vendo mais claramente o PEQUENO tamanho desse pessoal –incluindo os artista dependentes ou que gostam demais de mamata, como Maria Bethânia– que se diz de esquerda, tal como o bolivariano presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Sério, está falto de juízo esse povo que está brigando pelo tamanho da CULTURA: ministério ou secretária? Dá vontade de dizer: puta que pariu, que tamanha besteira (perdão). O tamanho da cultura não depende do governo; depende de quem faz (DELES). O pessoal do forró e da música sertaneja, que está enchendo as bocetas de dinheiro, deveria dizer o que vale para eles a CULTURA, seja secretaria, seja ministério.
Há muito a fazer, pois as surpresas de mancadas (ou incompetências) administrativas com o dinheiro do povo estão aparecendo atrás de cada estuque. O rombo do governo, que seria de R$ 90 bi, com as últimas medidas ocultas da presidenta, já chegou a estratosférica estimativa de R$ 200 bilhões.
De minha parte, por entender que algumas pessoas mais atrapalham e enganam do que ajudam e esclarecem, estou satisfeito só por ver algumas figuras caírem fora da administração ou não terem espaço na que se estabeleceu. Alguns exemplos: deputado Guimarães, senadora Gleisi Hoffmann, Ciro Gomes (saiu da Transnordestina), Mercadante e o próprio Lula, seus filhos e seu diretor do Instituto Paulo Okamotto. Sério como também fiquei satisfeito quando Daniela Mercury (cantora meia-boca), Bruna Lombardi (conhece um bom papel dela?), Cláudia Leitão (quase acaba com o Ceará), a bocuda jornalista Marília Gabriela e Elaine Costa não aceitaram a SECRETARIA DE CULTURA. Seria continuar a mesmice (também de Gil) que marcou os 13 últimos anos. UFA!