A empresa ODEBRECHT realmente montou um esquema internacional de corrupção, açulada pelo grupo mandante do PT, sobretudo o ex-presidente Lula da Silva (com Dilma Rousseff, sequenciado) e seus asseclas mais chegados - Zé Dirceu, Palocci, João Vaccari. O objetivo era a dominação política; e quase deu certo.

O plano já estava instalado em vários países e rendia muito. Até um banco foi aberto pela Odebrecht. A ambição pessoal e a inveja começaram a tomar corpo e a despertar disputas e ameaças. Mais gente desejava participar, mas alguns não queriam subordinação. Queriam um domínio próprio, como acontecia na divisão do território entre mafiosos. Foi feito. A BR distribuidora era de um, a Transpetro de outro, os fundos de pensão, as grandes obras, os bancos; cada um tinham um operador. O governo do Rio e o de Minas montaram seu próprio esquema. E assim caminhou.

Dou outro lado -do empresarial- os sinais de prosperidade também eram visíveis. A ODEBRECHT era a máster, mas corria em outra raia, igualmente incitada pelo comandante em chefe, outras empresas e grupos, como a OGX, de Eike Batista, então o oitavo homem mais rico do mundo, a OAS, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, UTC, Schahin Engenharia e até empresas de outro ramo como as do amigo pecuarista e compadre José Carlos Bumlai (Usina São Fernando).

As contas começaram a ser misturadas pelo próprio comandante em chefe. Desde a época da atuação sindical, Lula da Silva nunca pagou uma conta. Depois, na vida política, as benesses continuaram cada vez maiores. Tudo era pago pelos arrecadadores: avião, casas, apartamentos, casas, custos de campanha, farras... nada era dele e tudo era dele. Assim, o dinheiro que era usado para sustentar o grupo político, começou a ter parcelas vultosas desviadas para o patrimônio pessoal de operadores. Muitos engordaram as contas pessoais, no Brasil e no exterior. O comandante em chefe continuou em seu esquema patrocinado, mas agora com bens específicos, como sítio, apartamentos e até um prédio para a fundação, ademais de outras gordas "ajudas" para os filhos e amigos.


O MUNDO DE VOLTA

O Brasil quebrou, tanto pelo propinoduto quanto pela incompetência. Não podia ser outro o destino do país. O buraco sem fundo da ganância dos operadores e beneficiários da Lava Jato era tão grande quanto a exigência de recursos eleitorais. Agora é feito -ou pelo menos tentado- o caminho de volta. A cadeia tem alguns desses gananciosos operadores (políticos e empresários), apesar das nem tão bem disfarçadas intenções de manter a impunidade. Mas não percorremos ainda nem a metade do caminho de retorno e, menos ainda, arrastamos de volta os valores surrupiados.

As enormes empresas diminuíram de tamanho, cortando na carne, em alguns momentos. A ODEBRECHT vê contratos sendo encerrados pelo mundo, na mesma proporção das ameaças judiciais. Exemplos: o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, diz que o Estado não contratará mais a Odebrecht. Além disso, disse que a empreiteira deverá pagar suas dívidas antes de transferir seus recursos para o exterior. Kuczynski garantiu que as empresas sentenciadas por corrupção não poderão jamais fazer negócios com o governo e que os funcionários sentenciados pelo mesmo crime nunca mais atuarão no serviço público. No mesmo caminho, o confuso governo de Maduro (Venezuela) pediu que o Ministério Público e o Poder Judicial prendam as pessoas que receberam propinas da construtora Odebrecht na Venezuela. Em diversos outros países onde operava a empresa a providência tem sido semelhante.




"O PT FEZ O QUE
TODO MUNDO FAZ"

Estará na frase de Lula sobre o MENSALÃO, na famosa entrevista dada em Paris: "O PT fez o que todo mundo faz", O FUNDAMENTO (OU SÍNTESE) DO ARTIGO ABAIXO?

Quando você tem oportunidade de roubar R$ 0,50 (cinquenta centavos) tirando fotocópia pessoal na máquina Xerox do trabalho, você não perde a oportunidade. Quando você tem oportunidade de roubar R$ 5,00 (cinco reais) levando para casa a caneta da empresa, você não perde a oportunidade.

Quando você tem a oportunidade de roubar R$ 25,00 (vinte e cinco reais) pegando uma nota mais alta na hora do almoço para a empresa reembolsar, você não perde a oportunidade.Quando você tem a oportunidade de roubar R$ 50,00 (cinquenta reais) de um artista comprando um DVD pirata, você não perde a oportunidade.


Quando você tem a oportunidade de roubar R$ 250,00 (duzentos e cinquenta) comprando uma antena desbloqueada que pega o sinal de satélite de todas as TV’s a cabo, você não perde a oportunidade.Quando você tem a oportunidade de roubar R$ 469,99 da Microsoft baixando um Windows crackeado num site ilegal, você não perde a oportunidade.


Quando você tem a oportunidade de roubar R$ 2.000,00 (dois mil) escondendo um defeito do seu carro na hora de vende-lo enganando o comprador, você não perde a oportunidade.


E você não perde nenhuma oportunidade, devolve a carteira mas rouba o dinheiro, sonega imposto de renda, dá endereço falso para adquirir benefícios que não tem direito, etc. etc. etc…


Bom, se você trabalhasse no Governo, e caísse no seu colo a oportunidade de roubar R$ 1.000.000,00 (um milhão) com certeza, como você não perde uma oportunidade, iria aproveitar mais esta oportunidade. Tudo é uma questão de acesso e oportunidade.

O povo brasileiro precisa entender que o problema do Brasil não são só a meia dúzia de políticos no poder lá em cima, pois eles, são apenas o reflexo dos quase 200 milhões de oportunistas aqui embaixo. Os políticos de hoje, foram os oportunistas de ontem.


Vai ser difícil limpar o Brasil…


(ARTIGO ATRIBUÍDO AO JUIZ FEDERAL SÉRGIO MORO)