Não foi uma greve geral que se viu nas ruas do Brasil, mas uma baderna generalizada


Este movimento que se diz contra as reformas da previdência e trabalhista é uma enganação plena. Só faz a defesa do próprio bolso e do modelo político corrupto e incompetente do PT. As centrais sindicais, sobretudo a CUT, são os braços militantes do PT. Se tivessem de viver por conta própria, ou seja das contribuições dos filiados, já estariam quebradas e sem qualquer representatividade. Vivem do dinheiro público que os governos do PT passam e da contribuição sindical que a lei trabalhista agora derruba: um dia de salário de todos os trabalhadores brasileiros, que gerou em
2016 R$ 1,3 bilhão.


O PODER LEGÍTIMO DA
COERÇÃO É DO ESTADO



Não consigo aceitar que o governo, único e legítimo a exercer o poder de coerção, seja coagido a aceitar a violência de tal movimento de guerrilha aberta. Daria para o aparelho de segurança do Estado cumprir um plano estratégico de ocupar todos os pontos em que os guerrilheiros (40 homens fecham uma avenida, invadem um aeroporto) ocupam e atacam. E avisava no dia anterior: o governo acata o movimento, mas vai coibir qualquer violência de atacar quem quer trabalhar e o direito de ir e vir.


UM MOVIMENTO QUE

QUER O CAOS E NÃO A
DEFESA DOS MAIS POBRES


Na TV deu para ouvir um canalha gritar: ou para a votação ou paramos o Brasil. Agora pergunte a ele do que está sendo votado o que realmente prejudica o trabalhador? Falo por mim: NADA, e até ajuda, se comparado com o que está valendo até agora. Há muita contradição nesse movimento dito contra as reforma da previdência e trabalhista. Eles são contra os mais fracos: são conta as aposentadorias mais baixas e, consequentemente, a favor das mais altas (R$ 28 mil, no legislativo e no judiciário, principalmente); são contra os salários baixos, pois defendendo o que está aí o rombo só vai aumentar e a inflação vai atingir os menores salários, como sempre acontece; é um movimento que só se impõe pela força, impedindo direitos essenciais, como o de ir e vir e o de trabalhar. E os mais atingidos são os que menos têm, que precisam dos ônibus e dos metrôs. Vale o que disse na TV o jornalista Alexandre Garcia: se é a favor do trabalhador por que não foi feito no dia 1.° de maio, dia do trabalho?


UMA REFORMA QUE
O
CHEFÃO TENTOU FAZER
MAS NÃO CONSEGUIU


Os militantes são contra a reforma da previdência, mas não devem ter esquecido que o chefão deles, ex-presidente Lula da Silva, com cinco processos por corrupção nas costas e outros por vir, tentou fazer uma reforma semelhante em 2006 e não conseguiu. E os argumentos convincentes, onde estão? Só ouvi alguns argumentos contrários as atuais reformas (quem nem são tão amplas) na boca de despreparados petistas, portanto carentes de conteúdos verdadeiros, porque eles apenas repetem o que lhes é dito como se tivessem passado por uma lavagem cerebral de repetição.


MESMO MOVIMENTO IRÁ
AS
RUAS DE CURITIBA APOIAR
LULA EM DEPOIMENTO A MORO



Já foi encaminhado o pedido de adiamento de um jogo das oitavas de final da Copa do Brasil entre Paraná Clube e Atlético-MG. O jogo está marcado para o dia 10 de maio/17, no estádio da Vila Capanema, em Curitiba, mesmo dia do depoimento de Lula da Silva em um dos processos por crime de corrupção ao juiz federal Sérgio Moro. Foi a Polícia Militar do Paraná que pediu o adiamento à CBF porque esses mesmos "militantes" que estiveram nas ruas (sexta-feira, 28/04/17) contra as reformas vão estar nas ruas a favor da corrupção.





CORRUPÇÃO E INCOMPETÊNCIA

DEIXARAM O ESTADO QUEBRADO
E A BANDIDAGEM APROVEITA O ESPAÇO


No Rio de Janeiro já não existe quase nenhum resquício do trabalho de ocupação das favelas, batizado de Unidades Pacificadoras. Os bandidos voltaram a tomar conta de tudo e muito mais afoitos, agora atacam de dia e de noite. As ditas Unidades Pacificadoras não fazem mais quase nada e culpam a crise e os assaltos aos cofres públicos do ex-governador preso Sérgio Cabral (E ele disse que só pegou sobras de caixa 2, que marginal inocente!). O Estado saiu, os bandidos passaram a exercer a coerção. É UMA GUERRA ABERTA NAS RUAS QUE FINGIMOS NÃO VER.


No Ceará é a mesma coisa, o governador petista Camilo Santana e seu secretário da segurança delegado federal André Costa, depois de um ataque generalizado em Fortaleza por ordem da bandidagem (20 ônibus foram incendiados) fez acordo com eles, conforme disseram os membros do Conselho Penitenciário do Estado (Copen). No dia seguinte, negaram que houvesse acordo e que permanece a ordem à PM de "botar os bandidos para correr". É a falência do Estado.