Valim joga para plateia visando a reeleição
Acho que está certo o presidente Michel Temer (PMDB) em
demitir os infiéis, como o deputado federal paraquedista Vitor Valim, também do
PMBD-CE, que só quer jogar para a plateia. Ora, ser governo é assumir ônus e bônus.
Agora, responda aí deputado radialista, o senhor é de poucas letras, mas está
sabendo de tudo das duas reformas: trabalhista e previdência? Ou não leu e não
concorda?
CÁRMEN LÚCIA DÁ LIÇÃO
AOS MINISTROS ENGAJADOS
As recentes revogações de prisões preventivas de condenados
em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro abalou a confiança das pessoas que
esperam dedetização do Brasil. Mas a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia,
garante que a Operação Lava Jato não corre riscos, mesmo com as recentes
revogações de prisões. "Eu espero que aquilo que cantei como hino nacional
a vida inteira, nós do Supremo saibamos garantir aos senhores cidadãos
brasileiros, de quem somos servidores: verás que um filho teu não foge à
luta". Prestem atenção senhores
ministros (tendenciosos) Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.
MINISTRO MENDES REVELA
CIÚME DE SÉRGIO MORO
Como já viu a porteira aberta, para deixar os ladrões saírem
da cadeia, o presidente do PT, Rui Falcão, comemorou a decisão dos três "companheiros"
ministros do STF (Gilmar Mendes, voto decisivo, Dias Toffoli e Ricardo
Lewandowski) e já encaminhou outra soltura - do "companheiro" João
Vaccari, ex-tesoureiro do partido. Vaccari forma com Dirceu, que teve sua soltura
decretada, o eixo da ladroagem do Brasil. Dirceu, como disse o ministro Celso de
Mello (foi contra), tem um estilo de vida criminoso. Ministro Gilmar Mendes, justificando a sentença, deu o seu tamanho: se cedêssemos
as pressões (nova denúncia) deixaríamos de "ser supremos. Curitiba
seria".
JUIZ BRETAS DÁ RESPOSTA
AO ESTIPULAR FIANÇA
O juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato
do Rio, estipulou em R$ 52 milhões a fiança para que o empresário ladrão Eike Batista
possa cumprir prisão domiciliar, benefício
concedido pelo ministro (STF) Gilmar Mendes. O juiz Bretas foi preciso e
mostrou estar antenado com as maracutaias do empresário corrupto. Justifica que
estipulou o valor da fiança com base na propina, de R$ 16,5 milhões, que Eike
pagou ao ex-governador (preso) Sérgio Cabral e, sobretudo, no saldo de R$ 158
que ele apresentou quando teve decretado o bloqueio dos bens. Tem razão doutor
juiz, aí tem mutreta e muito dinheiro escondido.