VAI FALTAR CADEIA NESTE BRASIL SAQUEADO. É osso (desculpe prefeito Arnon Bezerra), mas não fica um negócio fora do vício da propina, até na gestão da padaria do presídio de Bangu, construído e habitado pelo ex-governador Sérgio Cabral, há desvio de verba. O pão era pago duas vezes: na compra dos insumos e depois que o pão era fabricado. Era uma mamata que envolvia a gestão do presídio, uma ONG e até agentes prisionais e presos, que trabalhavam sem controle para a redução da pena.

A PROPINA NA MESA

E a Polícia Federal (PF) deflagra outra operação para prender fãs da propina: é a Operação LUCAS, que investiga crimes de corrupção envolvendo servidores do Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento (Mapa) e empresas fiscalizadas. Cerca de 120 policiais cumprem 62 mandados judiciais, sendo 10 prisões temporárias, 16 mandados de condução coercitiva e 36 mandados de busca e apreensão nos Estados de Tocantins, Pará, Maranhão São Paulo e Pernambuco, além do bloqueio de contas bancárias e indisponibilidade de bens móveis e imóveis nos valores de R$ 2,2 milhões de reais.

O DELÍRIO CONTINUA

É DELÍRIO DE QUEM DENUNCIOU, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi indiciado pela sexta vez pela Polícia Federal, desta vez, por crime de corrupção passiva por participação na venda de uma medida provisória em inquérito oriundo da Operação Zelotes. Para a PF, o ex-presidente e mais 12 pessoas, entre ex-ministros da gestão Lula e empresários, participaram de um esquema criminoso que resultou na edição da Medida Provisória 471, que estendeu incentivos fiscais a montadoras e fabricantes de veículos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Segundo a PF, lobistas representando as montadoras teriam repassado ao PT de forma ilícita cerca de R$ 6 milhões para que a MP fosse publicada.