Não tenho nenhum sentimento favorável ao presidente Michel Temer. Se tivesse, suas travessuras no poder apagaram. Até o bom ladrão foi perdoado pelo filho de Deus, mas Lula da Silva e sua gangue, que tem em Temer um aprendiz desastrado, não consigo perdoar. Defendo o Brasil e por isso temo por uma crise tão longeva. O mal está encravado em todos os poderes e isso é um entrave quase intransponível. 

No Legislativo, parlamentares como o senador Renan Calheiros, do PMDB, como Temer, virou o principal adversário, querendo se limpar, quando se sabe e a Justiça tem o registro de 11 processos dele, todos por corrupção. Pregando moral de braguilha aberta. E sobra o Judiciário a fazer das suas. Diz o vulgo que é o poder mais corrupto. Por lá tudo é encoberto e quando o magistrado é pego com a mão na cumbuca alheia a punição é a aposentadoria. 

Por último, não se sabe por qual motivação, o ministro do STF e presidente do TSE, Gilmar Mendes, foi ao clímax do seu poder supremo ao inocentar Michel Temer e a infesta Dilma Rousseff no processo por crime eleitoral que corria no TSE. Se tivesse votado pela cassação, já que foi o voto decisivo, o Brasil já estaria bem perto de ter um novo presidente, mesmo pelo voto indireto, podendo navegar em águas menos revoltas, como se prenuncia com Michel Temer. O senhor Mendes tem de saber do mal que ele fez ao Brasil.