Tenho ouvido constantemente, há alguns dias, que as mais tradicionais lideranças políticas do Ceará preparam um acordão que une os adversários que foram concorrentes na última eleição estadual. Cheguei a dizer que achava difícil essa união tendo em vista as diferenças que separavam os litigantes, mas a necessidade a tanto obriga, e os outrora adversário anuncia que são aliados.
Assim, estão no mesmo barco (pobre Ceará!) governador Camilo Santana (PT), senador Eunício Oliveira (PMDB), ex-governador Cid Gomes e seu irmão, o presidenciável Ciro Gomes (ambos do PDT), e mais alguns menos votados. Claro que a ampla união leva também o apoio do prefeito Roberto Cláudio (PDT) e, talvez, do seu vice Moroni Torgan, ainda que do DEM. Não declarou ainda, mas como vem sendo adulado, deve receber também o aprovo do senador Tasso Jereissati (PSDB). E o grupão já tem até chapa composta: Camilo Santana vai para a recandidatura, tendo como vice Zezinho Albuquerque (PDT), presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, e levando como candidato a senadores (são duas vagas) o ex-governador Cid Gomes e Eunício Oliveira (reeleição). Dane-se o imbróglio da chapa presidencial!
Como é fácil perceber sobram somente alguns lideres, que são os deserdados eleitoralmente, e a ala petista que faz meia oposição ao governo, leia-se Luizianne e Elmano. Podemos catalogar como deserdados, o deputado estadual Capitão Wagner, com um bom capital eleitoral e o vice-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, que foi vice de Eunício na eleição passada, um desafeto convicto dos Gomes. Mesmo no PR de Wagner, de Pessoa e sua filha Fernanda e do ex-governador Lúcio Alcântara, os deputado federais Cabo Sabino (com um pé fora) e Gorete Pereira (já anunciou que fica com Camilo Santana) não entram no time dos deserdados. Também pode aparecer como deserdado isolado o deputado estadual Heitor Férrer, enquanto o PSB, permanece confuso, nos braços do Abolição com o deputado Odorico, ao contrário com Danilo Forte. Deserdados também estão o Solidariedade dos Noronha, o PMB e o PSD dos Aguiar.
O restante, de um lado e do outro, pouco contam, porque dependem dos agrados. Sobretudo dos agrados mais fartos e fáceis do poder - PP, PPS, Pros, PHC, PRP...
E por que o GRUPÃO? Não é só porque está em moda (quadrilhão do Temer e quadrilhão de Lula), mas por medo (efeito Lava Jato), por medo de perder a imunidade na disputa. A união torna mais barata a campanha e a possibilidade de manter a engorda é maior. Com todo mundo reunido em um mesmo grupo sobra pouca gente para atirar a primeira pedra.
Como é fácil perceber sobram somente alguns lideres, que são os deserdados eleitoralmente, e a ala petista que faz meia oposição ao governo, leia-se Luizianne e Elmano. Podemos catalogar como deserdados, o deputado estadual Capitão Wagner, com um bom capital eleitoral e o vice-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, que foi vice de Eunício na eleição passada, um desafeto convicto dos Gomes. Mesmo no PR de Wagner, de Pessoa e sua filha Fernanda e do ex-governador Lúcio Alcântara, os deputado federais Cabo Sabino (com um pé fora) e Gorete Pereira (já anunciou que fica com Camilo Santana) não entram no time dos deserdados. Também pode aparecer como deserdado isolado o deputado estadual Heitor Férrer, enquanto o PSB, permanece confuso, nos braços do Abolição com o deputado Odorico, ao contrário com Danilo Forte. Deserdados também estão o Solidariedade dos Noronha, o PMB e o PSD dos Aguiar.
O restante, de um lado e do outro, pouco contam, porque dependem dos agrados. Sobretudo dos agrados mais fartos e fáceis do poder - PP, PPS, Pros, PHC, PRP...
E por que o GRUPÃO? Não é só porque está em moda (quadrilhão do Temer e quadrilhão de Lula), mas por medo (efeito Lava Jato), por medo de perder a imunidade na disputa. A união torna mais barata a campanha e a possibilidade de manter a engorda é maior. Com todo mundo reunido em um mesmo grupo sobra pouca gente para atirar a primeira pedra.