Com a permissão do jornalista Moacir Maia, quero dizer que a campanha no Ceará entra em período de ebulição e em crise de
identidade. General Theophilo disse que vai desistir da política, meio em qual encontrou "muitos traíras". Há municípios em que o PSDB nem aceita a ida do General porque
todos estão votando no outro candidato. Não é novidade, senhor General, mas o
PSDB não teve bons exemplos e na política rastaquera e tupiniquim deste país, sobretudo
no Ceará, ninguém quer votar em quem vai perder. General Theophilo, dê um golpe
de infidelidade: saia de Alckmin e anuncie apoio ao seu colega de farda
Bolsonaro. Será um resposta à altura aos traíras.
Mas as intrigas não estão somente no meio da coligação de
poucos votos do General, mesmo na coligação situacionista de muitos votos, que
está com vento a favor, há choques e reclamações do próprio candidato
governador. Tudo na coligação governista está sobrando, até candidatos a
presidente: Camilo apoia Ciro (PDT) e Haddad (PT). Faz eventos com um e com o
outro. Quer comer (votos) dos dois lados. Mas o que parece não estar sobrando
por lá é o dinheiro do financiamento eleitoral público, criado e passado a
partir desta eleição. Camilo se queixa que veio para ele dinheiro de deputado federal
de partido pequeno (R$ 785 mil). A origem das
insatisfações é a disputa entre os apoiadores pedetistas e petistas, por mais
que digam aos dois lado que o governo é grande para abrigar os dois ávidos grupos (está no jornal, jornalista).
PS - Em nível presidencial, a campanha amistosa entre Haddad (PT) e Ciro (PDT) acabou, o que traz mais dificuldade para o governador Camilo ficar no lá e cá. É que, com Lula na cadeia e despachado da candidatura que teimava em manter, Ciro tem condições de ficar com a segunda vaga para o segundo turno (Bolsonaro seria o primeiro). Haddad, em crescente, recebendo os votos lulistas, também quer a segunda vaga e assim vai ser canelada a vontade. Camilo vai ser pressionado, então, a escolher um lado.
PS - Em nível presidencial, a campanha amistosa entre Haddad (PT) e Ciro (PDT) acabou, o que traz mais dificuldade para o governador Camilo ficar no lá e cá. É que, com Lula na cadeia e despachado da candidatura que teimava em manter, Ciro tem condições de ficar com a segunda vaga para o segundo turno (Bolsonaro seria o primeiro). Haddad, em crescente, recebendo os votos lulistas, também quer a segunda vaga e assim vai ser canelada a vontade. Camilo vai ser pressionado, então, a escolher um lado.