A escandalosa novela do caso dos “dólares na cueca”, que envolveu um assessor do deputado federal petista José Nobre Guimarães vai ter novos capítulos. Depois de 14 anos do flagrante, que recentemente valeu um hilário episódio com um passageiro de um avião em que o deputado Guimarães viajava, o caso dos “dólares na cueca” teve pedido de arquivamento negado pela Justiça Federal
O juiz Danilo Fontenele, da 11ª Vara Federal de Fortaleza, não concordou com o pedido de encerramento do caso feito pelo procurador da República no Ceará Régis Richael Primo da Silva (o que motivou o pedido, senhor procurador?). As peças foram remetidas à Procuradoria Geral da República, em Brasília, que poderá oferecer denúncia ou referendar o pedido de arquivamento, que o juiz se obriga a atender, pela lei, se o pedido for mantido.
José Adalberto Vieira da Silva, na época assessor de José Guimarães e secretário de Organização do PT no Ceará, foi preso no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (em 8/7/2005), com US$ 100 mil na cueca e mais R$ 209 mil em uma maleta. O dinheiro vinha para Fortaleza (para quem, quem, quem?). Cheiro estranho no ar!