Amigos, pensei que teríamos uma eleição diferente, mas marcada somente pelos limites dessa farsa chamada COVID-19. E foi isso que a Justiça Eleitoral seguiu, como forma de fechar os olhos para as diabruras do crime organizado e da chantagem descarada. Infelizmente, são parlamentares desse nosso roto sistema político, que estão transitando com o crime organizado à cata dos votos dos assombrados eleitores e de alguns candidatos: uns porque estão usando o dinheiro do crime organizado, e sabem que é uma armadilha sem saída; outros porque estão sendo abertamente ameaçados pelos arautos do crime organizado. 

No paralelo, uma chusma de chantagistas, de marqueteiros e de pesquisadores vendendo silêncio ou a voz e o verbo que ataca (os chantagistas) e serviços, artes, vídeos e manhas e tabelas estatísticas (os outros) para os tontos candidatos, ávidos por tomarem conta das congestionadas e mal utilizadas (às mais das vezes) mídia social. Dá vertigem ver a chuva de gente com celulares, muitos em tripés, filmadoras, algumas em desuso, correndo de um lado para outro em torno dos candidatos. É um maná para o pessoal de "agências", diretor de arte, editor de vídeo, videomarker etc. 

E não vou falar no monte de mãos e dedos acenando pro eleitor tentando indicar números, que dizer o número dos candidatos. Fica pior quando quem acena é um candidato a vereador, que tem cinco números. Os repetidos são os preferidos porque seriam, na sabedoria os candidatos e marqueteiros, lembrados com facilidade na frente da urna inocente e muda.

O que vai sobrar para a democracia, para o eleitor?