POLÍCLÍNICA de Maracanaú: 10 anos para ser construída, mas nunca entregue à população.
O governador do Ceará, Camilo Santana, do PT, realmente é um político que usa a mentira e trabalha com duas medidas. Ele acusou o Governo Federal de barrar recursos para o Ceará, mas esqueceu que no terreiro cearense atua de forma aberta e deliberada para embarreirar obras para quem não reza pela sua cartilha. E, pior ainda, não dá a mínima satisfação de investimentos fracassados de obras, que recebeu do ex-governador e hoje senador Cid Gomes, do PDT, representando um enorme gasto com o dinheiro público, sem qualquer satisfação, até hoje.
O primeiro ato que prova a atitude discriminatória foi feito pelo prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PSDB). Santana reclamou que o presidente Bolsonaro estava barrando um pedido de empréstimo internacional do Estado, que foi avalizado no dia seguinte à crítica, e não por causa dela. Esqueceu o governador cearense que tem uma dívida de 10 anos com Maracanaú, que nunca é honrada por uma atitude política de revanchismo. Trata-se da Policlínica que o Estado disse que ia levar para Maracanaú. “Demorou 10 anos pra ficar pronta e até hoje não foi entregue à população. Pimenta nos olhos dos outros, é refresco! Nessa picuinha política, quem perde é o povo. O mandato é passageiro, mas o povo é eterno”, criticou Roberto Pessoa. E não é só. As alças do viaduto sobre o Anel Viário, no acesso de Maracanaú (CE-060), pertinho da Ceasa, só não ficam prontas porque faltam dois metros de asfalto há mais de dois anos. Esta obra já foi dada por inaugurada por Cid Gomes e depois pelo governador Camilo. Mas ainda hoje falta um pedaço que o gato comeu. Semelhante viaduto no mesmo Anel Viário, com a CE-065, acesso a Maranguape, foi concluído há dois anos. É pinimba comprovada.
E muito mais grave é a atitude compassiva e conivente com relação aos rombos no orçamento com obras eleitoreiras, que não avançaram e até tiveram o buraco aumentado com promessas vãs de viagens internacionais para buscar investidores (caso do Aquário), feitas pelo governador, que enviou o dinâmico “gomista” Arialdo Pinho, enrolado no caso dos consignados do Estado. Nada, nada. Só vilegiatura.
Para que o leitor entenda melhor, pontuamos os casos:
01. O AQUÁRIO – a grande obra, tocada sem licitação. Foi gasto cerca de R$ 132 milhões. Taí o resultado. Obras abandonadas, convertidas em criatórios de mosquitos da dengue;
