CAI O DITADOR DA SÍRIA,
BASHAR AL-SAAD.
Não vou negar que tenho estado meio céptico quanto a uma
reação do Brasil para enfrentar o momento tirânico que atravessa. Tem havido
alguns arroubos de pessoas, e mesmo de parlamentares, combatendo os donos do
poder, personificados no ministro do STF Alexandre de Moraes, embora se saiba
que é um grupo que atropela o País.
Revigora o espírito ver a valentia do deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) no combate à ditadura do STF. Mesma atitude têm os também deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira PL-MG) ademais de outros, como Gilvan da Federal ((PL – ES) e dos senadores Marcos do Val (Podemos-ES), até com o salário retido pelo supremo déspota Alexandre de Moraes, e o senador Cleitinho (Republicanos-MG). Não se vê, contudo, sinais de que os impulsos possam ser detidos ou mesmo arrefecidos.
O Brasil pode reagir, e tenho esperanças, sim. Mas o período
de dominação das ditaduras, independentemente de sua classificação, tem, regra
geral, longos ciclos, no mínimo, não menor que 20 anos. Há as ditaduras que são
longevas, como a cubana, a nicaraguense e a chinesa, por exemplo.
Há mais de 10 anos caminhamos no rumo de nos tornarmos
uma “brasuela”. Alguma resistência, de lutadores quase solitários, tem retardado
um pouco no galopar da transformação brasileira.
Agora, permita-me revelar o meu sentimento: estamos no ádito,
no pórtico da instalação decisiva, plena, escancarada da ditadura, com um
Brasil quebrado, dominado por uma súcia de políticos de má fama e má gestão,
que empobrece o Brasil, somente por entenderem que assim é mais fácil dominar um
país miserável e sem lei.
E como não há sinais de luta do poder Legislativo, a mais
importante barreira à derrocada da democracia, por plena inação e comprometimento
de suas lideranças, a esperança é o povo, nas ruas, se unir aos esforços de
alguns lutadores que resistem nas trincheiras solitárias contra a ditadura.
Todas as lutas pela democracia precisam do povo, que
constitui a nação e o poder.
Um alento à luta brasileira foi a vitória recente de Donald
Trump nos Estados Unidos, impondo uma derrota feia à esquerda norte-americana.
E agora, neste domingo, 08/12/2024, mais um sopro estimulante de liberdade deu
fôlego ao mundo democrata: a queda do ditador da Síria Bashar Al-Saad.
Caiu um regime sustentado pela família Assad por mais de
cinco décadas. Por todo o país, devastado por 13 anos de guerra civil, as
pessoas saíram às ruas para comemorar a queda do ditador.
Lula da Silva, o descondenado que governa o Brasil pela
terceira vez, recebeu homenagem do ditador Bashar al-Assad, durante sua visita
ao Brasil. Essa homenagem ocorreu em retribuição à viagem de Lula a Damasco em
dezembro de 2003. Assad recebeu o Grande-Colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta condecoração dada a um
estrangeiro. Decorria o segundo mandato do petista.
A Síria é um país de planícies férteis, altas montanhas e
deserto. Lar de diversos grupos étnicos e religiosos, inclusive árabes, gregos,
armênios, assírios, curdos, circassianos, mandeus, e turcos e turcos.
Também vive no país, grupos religiosos que incluem sunitas, cristãos alauitas, drusos,
mandeus e iazidis. Os árabes sunitas formam o maior grupo
populacional do país.
Deus ajude a reconstrução da Síria e de sua liberdade.
E Deus salve o Brasil