Se a campanha Ceará sem Drogas foi uma forma de alavancar o nome de Zezinho Albuquerque (Pros), presidente da Assembleia do CE, para uma candidatura ao governo, devo dar os parabéns a quem planejou. Foi um fiasco. Nada funcionou. Zezinho continua com quase zero na preferência do eleitor. Mas, de qualquer modo, houve um gasto público que tem que ser justificado. O corregedor regional eleitoral do Ceará, desembargador Abelardo Benevides, viu abuso de poder político e uso eleitoreiro e determinou que o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque (Pros), apresente, no prazo de cinco dias, toda documentação referente à campanha “Ceará sem Drogas”. Na farra com o dinheiro do otário do contribuinte, trouxeram até jornalistas globais para fazer palestra - e a propaganda eleitoral no mundo.
Se o governador Cid Gomes (Pros) gostou da denuncia contra o senador Eunício Oliveira (PMDB), igualmente por abuso de poder poder político e uso eleitoral nos encontros regionais dos peemedebistas (até avião foi alugado pela Câmara de Vereadores do Fortaleza para levar convidados), deverá gostar também da intimação judicial de Zezinho, ainda que do seu partido. É o sujo falando do mal lavado. O Ceará não resistirá a outro arrastão.