Não tem Copa, não tem feriado, muito menos dia santo; a campanha começou para o CLÃ GOMES e afiliados. Era domingo, mas foi todo mundo escalado para ir ao mercado central para apresentar o candidato Camilo Santana, que é do PT. Ele estava limpo e cheiroso (o caso malcheiroso dos banheiros está esquecido) e pegou na mão até de estátuas, tendo como moldura o governador Cid Gomes, do PROS, e apaniguados. Claro que estavam também  na comitiva a candidata a vice Izolda Cela (que igualmente precisa ser apresentada) e o candidato ao Senado, Mauro Filho, que não levou o pai e os irmãos para ajudá-lo.

O governador cearense (até 31 de dezembro de 2014), Cid Ferreira Gomes – com ares de quem sabe tudo e nem precisa do Canabarro – disse, lépido e fagueiro, que a tarefa maior neste momento é popularizar Camilo, filho do deputado aposentado Eudoro Santana e, depois, vaticinou: “É uma pessoa que tem carisma, inspira confiança, e na medida em que ele se torna conhecido, muito rapidamente alcançará um percentual de 30, 35% (de intenção de voto”. Ao lado, e balançando a cabeça (feito lagartixa) para sinalizar concordância, estavam o prefeito Roberto Cláudio (Pros), o presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque (Pros), e diversos outros aliados, de menor monta, mas igualmente escalados (se não forem perdem o cargo de confiança).


E o espontâneo grupo recebeu com serenidade a notícia de que a ex-prefeita Luizianne Lins, candidato a deputada federal, claro pelo PT, não subirá no palanque de Camilo Santana, também do PT, juntamente com os irmãos FERREIRA GOMES. E a ex-prefeita estava enchendo a praia de vermelho, para desgosto de muitos e alegria de outros, em caminhada na orla de Fortaleza, mas admitiu uma exceção: caso a presidente Dilma Rousseff venha a Fortaleza para realizar comício.