Os campos minados de insatisfação, na base governista (leia-se PROS & Cia.), com a candidatura petista estão fedendo e, apesar das essências espargidas pela tropa de choque do clã Gomes, o mau olor não acaba – e não é contaminação porque os banheiros não foram construídos, ainda que o dinheiro do Ministério das Cidades (ou seja, público) tenha sido gasto. A resistência, garantem os cozinheiros do clã, é ao PT e não ao candidato, o que representa só a metade da verdade. Mas o clã, como é do seu estilo pávulo, diz, em alto e bom som, que o candidato é dele e não do Partido dos Trabalhadores.
O problema que se arrasta, ainda que inconfesso em sua plenitude, é a tensa convivência com os petistas e seu partido, agravada depois do traço de arrodeio dado no deputado da cueca – José Nobre Guimarães. O petista engoliu seco não ter sido o candidato ao Senado, e, por isso, talvez, quisesse se apropriar da candidatura do companheiro de Camilo Santana. Foi difícil até conseguir um quorum satisfatório para o almoço do candidato do PT com os deputados. O jeito foi a espanada dada pelo “governo” (de que o candidato é dele), que serviu aos dois propósitos, ou seja, para acalmar insatisfeitos e para conter o ímpeto de mando do “Cuecão”. Se pelo menos fosse “Fraldão”, poderia ser usado para favorecer as pessoas que ficaram sem banheiros.
