A OPOSIÇÃO QUE É SITUAÇÃO E VICE-VERSA
O sol nem baixou de todo e a primeira briga entre a candidata petista a deputada federal, Luizianne Lins, e o clã Gomes já toma o espaço político no Ceará. Quando, no horário reservado aos candidatos a presidente da República e aos deputados federais (TV), Luizianne Lins e sua turma mais chegada não apareceu, alguém, ao meu lado, indagou porque a (ex)prefeita não saiu? Nem tinha percebido. Mas logo veio a bronca e a explicação pela ausência. A ex-prefeita colocou a boca no trombone para denunciar que o governador Cid Gomes - do Pros, mas coligado ao PT e a mais 17 partidos - de ter interferido junto à coordenação da coligação no sentido de “vetar” divulgação de seu material. logo acrescentando que levará o caso à Justiça imediatamente. De briga, sabemos, ela é boa.
Os desmentidos não demoraram, e todos negaram a interferência do governador, mas não veio em anexo a nenhuma contradita as razões da não veiculação do programa de Luizianne e de seu aliado, Eudes Xavier, igualmente do PT. O zum-zum-zum e a suspeita revelada pela própria ex-prefeita é de que a suspensão de sua fala (20") teria sido em virtude de ela não pedir voto para o candidato a senador, deputado estadual Mauro Filho, do Pros. O candidato Eudes Xavier, no seu VT, também não pedia voto para Mauro Filho e nem para o candidato a governador do seu partido, Camilo Santana. Os dois, também, não seguiam o padrão de edição, pois estão fazendo fora (com outra produtora) os seus programas de TV e de Rádio.