A sucessão nacional está mais embolada do que nunca e o horário gratuito da propaganda política na TV e no rádio deve vir explorando a morte do candidato do PSB, um fator que desequilibrou a balança do favoritismo. A estreia do canhão da TV e do rádio (19/08/2014) vai despertar uma curiosidade como há muito não existe, podendo até impulsionar a audiência, que vem caindo a cada ano.

Dilma Rousseff (PT) é a latifundiária do tempo na mídia eletrônica entre os 11 candidatos à Presidência da República:

1. Dilma Rousseff (PT) - 11min24s

2. Aécio Neves (PSDB) - 4min34s

3. Eduardo Campos (PSB) - 2min03s.

4. Pastor Everaldo (PSC) - 1min10s

5. Eduardo Jorge (PV) - 1min04s

6. Luciana Genro (PSOL) - 51s

7. Levy Fidelix (PRTB) - 47s.

8. Eymael (PSDC) - 45s

9. Zé Maria (PSTU) - 45s

10. Mauro Iasi (PCB) - 45s

11. Rui Costa (PCO) - 45s

A junção ou coligação com tanto partidos torna o pleito um ato não muito democrático, uma vez que é o poder, com seu enorme poder de barganha (compra), quem consegue sempre juntar tantos partidos. Com uma sobra de 6min90s, o PT de Dilma e de Lula e o PMDB do vice Michel Temer seguram uma enorme vantagem sobre o candidato do PSDB, Aécio Neves. Muito maior e desequilibrante é a vantagem sobre Eduardo Campos, do PSB, e agora de Marina Silva. Claro que, na política, o crescimento partidário é importante capital. Mas deveria haver um batente, acima do qual ninguém poderia crescer. O maior só poderia ser, no máximo, o dobro do menor. Mas a sobra do PT de Dilma sobre o PSB de Marina é infame - 9min21s.