Aumenta a temperatura da sucessão no Ceará. Candidatos recorrem às acusações diretas. Quem primeiro atirou pedra foram os patrocinadores da campanha de Camilo Santana (PT do clã), inculpando que no palanque peemedebista estavam os ricos, que faziam negócios milionários com o poder público, chegando a citar os contratos denunciados com a Petrobras. Depois as acusações foram repetidas pelo Próprio candidato do clã, ainda que fazendo uma esdrúxula declaração: “... na chapa majoritária governista não tem nenhum milionário e é composta de gente que não ganha dinheiro no serviço público”. Só para você entender, Camilo não quis dizer que do lado dele as pessoas trabalham de graça no serviço público. Ele quis dizer que do lado dele não há ricos através de contratos milionários com empresas e serviços públicos. Mas esqueceu de que do lado dele (Camilo) tem servidor muito bem sucedido.
Bem, de qualquer modo, foi na tribuna do CIC que o candidato Eunício Oliveira deu o troco, mas antes contou o discurso favorável introdutório do presidente estadual do PPS, Alexandre Pereira, que começou com o Moroni (DEM), saltou para o Heitor Férrer (PDT), aliou-se ao governo, na eleição de Roberto Cláudio, agora no PROS. Ao final, foi nomeado presidente do Estadual de Desenvolvimento Econômico do Ceará, cargo de nada, que agora renunciou, segundo disse, para apoiar Eunício Oliveira. Na sua vez, o candidato peemedebista não poupou nada contra o candidato do clã, Camilo Santana, começando com o escândalo mal- cheiroso dos kits sanitários, com o cuidado de não citar o petista do clã:
“Sinto vergonha de ver, em pleno século XXI, crianças do Interior fazendo suas necessidades fisiológicas no chão, porque não têm banheiro em casa. E desviam recursos dessa natureza”.
E não foi só. Eunício estendeu suas críticas aos patrocinadores da campanha de Camilo, referindo-se, em seguida, ao desempenho de Ciro Gomes como Secretario da Saúde:
“... não adianta pensar que botar um economista falante na Saúde, com boa oratória, vai resolver”.
Na sequencia, referiu-se à “privatização” dos tribunais de contas do Estado e Município e de outros órgãos, como a agencia reguladora dos serviços públicos do Ceará (Arce-CE), para contemplar aliados de campanha que ficaram à margem dos cargos disputados:
“O governo criou cargos para contemplar pessoas que não foram contemplados na chapa majoritária”.
Já na saída, após o irrelevante debate, esclareceu que se referia à criação de cargos na Arce, para abrigar o ex-conselheiro do TCM Artur Silva Filho, que antecipou a aposentadoria por uma promessa de nomeação de presidente da Arce, deixando a vaga de conselheiro do TCM para o vice-governador Domingos Filho, ex-aliado de Eunício, que foi o descartado na concorrência ao cargo de governador.
A NOVAIS (ELIANE) TAMBÉM LEMBROU O CASO DOS BANHEIROS
A candidato do PSB, Eliane Novais, disputa de cargo que garantiu após a traição a empresária Nicole Barbosa, que vinha trabalhando uma pré-candidatura, também tirou uma casquinha no caso mal-cheiroso dos banheiros. Foi em um encontro anterior, na quase confidencial TV Diário. Na oportunidade, o candidato do PT do clã, Camilo Santana, respondeu à candidata socialista da rasteira que não tinha qualquer implicação com o caso dos kits sanitários:
“Fui eu quem descobriu o problema, puni e demiti os bandidos, abri tomada de contas especial e colaborei com o Ministério Público (...). Eu não era secretário das Cidades quando esses desvios ocorreram”.
A NOVAIS (ELIANE) TAMBÉM LEMBROU O CASO DOS BANHEIROS
A candidato do PSB, Eliane Novais, disputa de cargo que garantiu após a traição a empresária Nicole Barbosa, que vinha trabalhando uma pré-candidatura, também tirou uma casquinha no caso mal-cheiroso dos banheiros. Foi em um encontro anterior, na quase confidencial TV Diário. Na oportunidade, o candidato do PT do clã, Camilo Santana, respondeu à candidata socialista da rasteira que não tinha qualquer implicação com o caso dos kits sanitários:
“Fui eu quem descobriu o problema, puni e demiti os bandidos, abri tomada de contas especial e colaborei com o Ministério Público (...). Eu não era secretário das Cidades quando esses desvios ocorreram”.