Com total inabilidade, embora a direção da empresa
entendesse o contrário, a Petrobras divulgou de madrugada (28/01/2015) o seu
balanço, apresentando um lucro líquido de mais de R$ 3 bilhões.
O balanço (do terceiro trimestre) teve sua publicação adiada por duas vezes e saiu
sem a auditoria da empresa independente responsável, PwC, e sem qualquer referência às perdas por conta das denúncias de
corrupção na empresa investigada na Operação Lava Jato, da Polícia Federal,
conforme era esperado pelo mercado.
O resultado da má estratégia gerou outro prejuízo para
empresa: às 10h16, a ação preferencial perdia 9,05%, a 9,25 reais, e a
ordinária caía 8,40%, a 8,83 reais, diante de baixa de 1,58% do Ibovespa.
O resultado do balanço representa uma queda de 38% em
relação ao trimestre anterior em 2014, "refletindo o menor lucro
operacional", segundo a própria Petrobras. Na comparação com o mesmo
período do ano anterior o recuo dos lucros foi de 9,9%.
NOTÍCIA RUIM TAMBÉM PARA O CEARÁ
A Petrobras anunciou também que encerra os investimentos relativos
à implantação das refinarias Premium I e Premium II".
A Premium II (Pecém) está prevista desde meados da década de
90 e com sondagem do terreno na época de Lula da Silva. A Premium I foi
prometida ao município de Bacabeira, a 60 km de São Luis (MA).
Ruim também o resultado. A estatal anunciou que o encerramento destes dois projetos gerou uma perda de R$ 2,7 bilhões. Está no balanço. E o Governo do Ceará já investiu (jogou pela janela, como admitiu a presidentA Dilma) R$ 657 milhões em obras de infraestrutura para a instalação da Refinaria.
Ruim também o resultado. A estatal anunciou que o encerramento destes dois projetos gerou uma perda de R$ 2,7 bilhões. Está no balanço. E o Governo do Ceará já investiu (jogou pela janela, como admitiu a presidentA Dilma) R$ 657 milhões em obras de infraestrutura para a instalação da Refinaria.
Está igualmente no balanço que a decisão de encerrar os projetos se deu por conta dos resultados econômicos, as baixas taxas de previsão de crescimento dos mercados interno e externo, além da ausência parceiro econômico para a implantação das refinarias.