A água sumiu dos mananciais


Embora colunista de aeroporto, Eliomar de Lima, de Vertical, traz notícia sobre violenta agressão ao quase falecido riacho Pajeú (não é o mesmo cantado pelo Rei do Baião).

Diz o colunista, que acerta muitas, que o crime ambiental acontece na rua Nogueira Acioly, altura do número 1175, próximo a Heráclito Graça, onde há uma grande construção protegida por um enorme portão de aço. A obra, segundo afirma, foi feita sobre o riacho Pajeú. E foi executada durante o segundo semestre de 2014. 

EM GUARAMIRANGA

Uma coisa leva a outra. Foi-se o tempo em que Guaramiranga (maciço do Baturité) era um ambiente de serra protegido dos agressores ambientais e da droga. Agora, o desmatamento e a destruição dos morres correm soltas, da mesma forma que a droga.

A Semace não funciona e a polícia (civil e militar) faz vista grossa para a droga e o tráfico. Só pode ser, pois, nas ruas, todo mundo que vende e quem compra.

Sobre o meio ambiente, sabe-se que há novos grupos construindo na serra de Guaramiranga sem o menor compromisso de preservação. E a Semace (ou o órgão congênere municipal) ou até mesmo o Ibama ficam dando uma de Lula, ou seja, sem nada enxergar.

Como disse Eliomar, mesmo não sendo lá essas coisas todas, o novo Código Florestal não liberou construções sobre rios ou riachos e (acrescento) tampouco sobre escarpados de mais de 45 graus.


Será que não há um governo realmente sério neste país?