A crise do governo Dilma Rousseff (PT) é grave e os lances para amenizá-la não têm resultado alentadores. Usam todo tipo de estratégia diversionista para nectarizar os remédios amargos para tentar conter, ao menos, a crise econômica, que atrapalha sobremodo o desenvolvimento do Brasil, já que a crise política só tem se avolumando.

Se do lado econômico há purgantes em curso, do lado político, mais grave, foram despachados vários arautos e adotadas diversas medidas.

O que fizeram e ainda fazem: mudaram as lideranças, cambiaram os interlocutores, tentaram atitudes mais amáveis, distribuíram cargos à mão cheia, afora outras atitudes menos ortodoxas.

Como os resultados demoram a chegar, se é que vão chegar, o jeito foi chamar o homem capaz de tudo: Lula da Silva, que já entrou no jogo ameaçando: “Se querem guerra, eu sei lutar também”. 
Declaração dada durante manifesto em favor da Petrobras, no Rio de Janeiro, depois do tanto que fizeram os petistas para destruí-la.

A gabolice do ex-presidente arrancou um protestos dos generais e coronéis da reserva do Exército que compõem o Clube Militar. 
Qualificaram Lula como um "agitador de rua", o que o é muito diferente do que ele foi no passado - o "Agente Barba" (veja livro do Romeu Tuma Filho).

Não se sabe se vão dar certo as tratativas de Lula e de Dilma para acalmar o grupo de coalizão, que sustenta o governo. É preciso contar ainda com a oposição sob o comando do senador Aécio Neves (PSDB), mas sem o reforço de Tasso Jereissati, que volta ao Senador sem brilho - ou terá sido o empréstimo para a construção de novos shoppings?

De qualquer modo, dois lances do jogo acontecerão nos próximos dias (13 e 15/03/15). O primeiro é da CUT, aliada incondicional do PT, que realiza atos de apoio ao governo Dilma. O segundo, dia 15, vai par as ruas a manifestação pedindo o "impeachment" da presidentA Dilma.

O ato que pede o impeachment da PRESIDENTA em Fortaleza já tem mais de 40 pessoas confirmadas (pelo FACE). Os fundamentos do ato são: corrupção na Petrobras (e o PT ainda tem coragem de fazer atos em defesa da estatal), fraudes na campanha eleitoral, incluindo as mentiras relativas à situação econômica do Brasil e a (falta de)garantia das leis sociais trabalhistas, que ela dizia que nada mudaria "NEM QUE A VACA TUSSA".


Agora, a VACA pode ir para o brejo.