A matéria - rombo na Caixa Econômica do Ceará - amanheceu no jornal O Povo, mas não havia nomes. Estava incompleta. A reclamação foi geral e agora saiu a relação completa dos presos.

Desde ontem a PF prendeu um grupo formado por empresários, servidores da Caixa Econômica Federal, no Ceará, e “laranjas”, que teriam provocado um prejuízo de pelo menos R$ 20 milhões ao banco, por meio de fraudes em contratos de financiamento. No decorrer das apurações os responsáveis pela operação Fidúcia avaliam que o valor da roubalheira deve suplantar a casa dos R$ 100 milhões.

No total da operação, a PF cumpriu 56 mandados expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal, sendo cinco mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária e 14 de condução coercitiva, para prestar depoimento. Foram liberados os nomes dos 17 presos, mas os nomes de quem prestou depoimento (coercitivamente) não foram revelados

Veja a lista dos presos:

01. Ricardo Alves Carneiro: empresário apontado como um dos líderes do grupo, falsificou dois RGs e quatro CPFs;
02. Fernando Hélio Alves Carneiro: empresário, irmão de Ricardo, falsificou dois RGs e dois CPFs;
03. Diego Pinheiro Carneiro: empresário, irmão de Ricardo;
04. José Hybernon Cysne Neto: empresário e aliciador de ‘laranjas’;
05. Israel Batista Ribeiro Júnior: gerente de Pessoa Jurídica da Caixa;
06. Antonio Carlos Franci: superintendente da Caixa;
07. Odilon Pires Soares: superintendente nacional da Caixa para o Nordeste;
08. Ana Márcia Cavalcante Nunes: gerente geral de agência;
09. David Athilla Andrade Bandeira Barreto: gerente de PJ da Caixa;
10. Joacy Nogueira de Oliveira: gerente de atendimento de PJ da Caixa Econômica;
11. Jaime Dias Frota Filho: gerente geral de agência da Caixa;
12. Francisco Evandro Cavalcante Marinho: gerente geral de agência;
13. William Bezerra Segundo: empresário;
14. Egberto Bossardi Frota Carneiro: empresário;
15. Flávio Benevides Bomfim: empresário;
16. Geovane Silva Oliveira Filho: intermediador;
17. André Luís Bastos Praxedes: beneficiado com empréstimos.
(Fonte: Jornal O Povo)