Está chegando o ano eleitoral (municipal) e o dinheiro público começa a sair mais farto dos cofres públicos para as obras e, principalmente, para a publicidade. Não sou contra a gastar com publicidade, mas sou contra o mau gosto que quase sempre ocorre nos intensivos pré-eleitorais de propaganda nas TVs, rádios e até jornais e revistas.

O diagnóstico foi de todos os setores - e a pesquisa apenas foi a prova: a Prefeitura de Fortaleza está mal das pernas e, claro, mal avaliada. Foi a senha para que o cofre público da publicidade fosse escancarado, fazendo a felicidade dos veículos de comunicação e de seus agenciadores.

Carecia antes de um planejamento que levasse em conta dois pontos, para ser econômico: a gestão do meio e a qualidade do material colocado no ar. Não foi seguida a boa cartilha administrativa e o resultado é sofrível aos olhos e aos ouvidos - VT's com fracas imagens e conteúdo, afora a musiqueta enjoativa.

Se a pressa se deve ao fato de o tempo ser curto e o componente político ser ruim promitente, a serenidade não seria má conselheira. O tempo restante é bom e, ainda que o componente político não traga muitas esperanças, dá para navegar com competência.


Nada de aperreio pessoal. O mero "feeling" só deu certo para Morris Albert. A atitude de pensar nunca fez mal a ninguém.