Depois de périplos até pelas poluídas águas do rio Cocó, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT) vai agora a uma vilegiatura aos Estados Unidos. Leva a tiracolo os secretários Arialdo Pinho (Turismo) e Mauro Filho (Fazenda). O objetivo é resolver as questões ligadas ao empréstimo, que não saiu, para a construção do Acquário.
O trio, não tão afeito a viagens de tal natureza e menos ainda a negociações internacionais, vai tentar deslindar o intrincado enredo da viabilização econômica do Acquário Ceará. A discussão será em torno do realinhamento dos termos do contrato e das polêmicas jurídicas envolvendo o projeto deixado pela gestão do ex-governador Cid Gomes (Pros).
O governo do Ceará já avançou demais, sem garantia da parceria na realização da obra, investindo mais de R$ 100 milhões e agora, apesar das trapalhadas burocráticas, o jeito é tentar convencer o Export-Import Bank of United States e a empresa International Concept Management (ICM) que o empreendimento Acquário Ceará, mesmo sendo alvo de duas investigações no Ministério Público Estadual (cível e criminal), ainda é viável.
UMA MISSÃO QUASE QUIXOTESCA. Mas, pelo menos, na atual investida o herói conta com dois auxiliares.