Realmente o governante do Ceará (ainda que não seja diferente dos anteriores) não consegue ver além do próprio umbigo. Só assim explica-se (embora não justifique) o caso (ou o caos) que vive a secretaria de Saúde cearense com um gestor demissionário há mais de 15 dias, com polêmica alimentada pelo próprio governo.

Em verdade, o secretário Carlile Lavor sequer deveria ter sido convidado, porque não tem perfil administrador -e não tinha nem quando foi do primeiro governo Tasso. O convite agora foi marcação de território do pai.

Resultado do jogo de vaidades do clã Santana - um caos agravado na área da saúde. Em mais um périplo, desta vez pelos prédios que abrigam os serviços públicos de saúde de Fortaleza, acompanhado do prefeito Roberto Cláudio, o governador (cancelou viagem aos Estados Unidos - affair Acquário) outra vez explicou (sem convencer) que a crise na saúde é nacional e que não atinge apenas o setor público.

Sobre o vaivém do secretário Carlile Lavor, com um duvidoso convite para o ministério da saúde, disse o governador Camilo Santana (PT) que procura por um nome para substituir Lavor, não acrescentando se com ou sem a interferência do pai. Aos costumes, nada mais disse. Nem lhe foi perguntado.