O governador cearense Camilo Santana, do PT, quis surfar nas ondas do HUB, mas não conseguiu que a oposição pegasse as ondas para dar uma volta também no ACQUÁRIO. Não deve pensar o governador que por ter conseguido unir quase todos pelo HUB vai dar para fazer um governo de papo. Não é bem assim. É melhor trabalhar.


Sobre o contestado ACQUÁRIO, os deputados de oposição não mudam de atitude, mantendo o posicionamento contrário às obras do Acquário Ceará. Não concordam, portanto, com o apelo do chefe do executivo de que o equipamento é um “diferencial” para a escolha do Ceará como sede do HUB da TAM.

Diga-se a verdade, o governador Santana quis "ganhar no papo" a oposição, pois o ACQUÁRIO é uma obra bichada em sua execução. Teve um início irresponsável com o dinheiro público e tem dificuldades enormes para a conseguir os recursos para o restante da execução.


Se para o HUB depende de convencer a TAM a escolher o Ceará como sede - e bem que poderia ser Pernambuco ou Rio Grande do Norte, ao ACQUÁRIO o que atrapalha É UM PEQUENO DETALHE: DINHEIRO, o que o governo do Ceará está longe de ter. 

O empréstimo, que se falava e que levou até os secretários Arialdo Pinho (Turismo) e Mauro Filho (Fazenda) a Nova Iorque para nada resolver, tem sua concessão cada vez mais difícil. Os parlamentares da oposição entendem que o empréstimo é fundamental para a continuidade das obras.


SAÚDE O QUE INTERESSA

Finalmente, o governo do Ceará consegue recompor o quadro de administração da SECRETARIA DE SAÚDE. o físico Henrique Javi, atual secretário interino, é efetivado e o médico Carlos Roberto Martins (Cabeto) assume como secretário adjunto. O convite era para que ele fosse o titular da Pasta, mas Cabeto preferiu ser adjunto, entendeu?

O que se espera é que Cabeto vá reforçar e oxigenar o modelo administrativo da saúde, que hoje depende mais de competência administrativa do que de dinheiro. Não engrandece o fato de o médico que assume a função de adjunto seja visto apenas como um bom perfil técnico de bom relacionamento com as lideranças do Sindicato dos Médicos, o principal responsável por chamar a atenção para a crise na Saúde do Estado.

TOMARA QUE O SINDICATO DOS MÉDICOS NÃO MUDE SUA POSTURA FISCALIZADORA. Garanta, senador Tasso.