O cerco aos corruptos está se fechando, com investigações
que se arrastam no presente e até em outras que foram iniciadas tempos atrás.
Este é caso do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que pensava ter
passado ao largo do PETROLÃO, só com algumas esparsas acusações, envolvendo a
ele e a seu pupilo Sergio Machado, que presidiu por 11 anos a Transpetro,
subsidiária da Petrobras.
Se conseguia se desguiar de um, caiu no outro, no antigo
caso que o envolvia com a construtora Mendes Júnior que teria pago despesas que
teve numa relação extraconjugal com Mônica Veloso. Renan teve até que renunciar
à presidência do Senado, mesmo cargo que exerce agora. O caso é antigo, mas a
decisão judicial é nova.
Depois de tanto tempo, a Justiça Federal de Brasília decidiu
abrir ação contra Renan Calheiros. Aberta ação, cabe agora a defesa de Renan se manifestar. Depois, o
caso segue para o Ministério Público.
ROMBO NO
FUNDO DOS CORREIOS
Finalmente se pode respirar um clima de justiça está sendo
feita no caso do fundo de pensão Postalis, dos Correios. Foi determinado o
bloqueio dos bens de 20 pessoas ligadas ao Postalis, fundo de pensão dos
funcionários dos Correios, e a empresas do setor imobiliário que negociaram a
venda de um terreno para o fundo no valor de R$ 196 milhões. As suspeitas são
de que o negócio tenha sido feito de forma irregular.
Meu irmão, que é aposentados dos Correios, exultou com a
notícia, pois ele tem descontado um valor substancial de sua aposentadoria para
fechar o rombo dado pelo dirigentes petistas. O bloqueio dos bens será feito
até atingir o valor total da compra do terreno. O rombo do Postalis chega R$
5,6 bilhões no plano de benefício definido do fundo.