Nem as denúncias de participação no PETROLÃO tornam menos lustrosa a cara do ex-presidente Lula da Silva (PT). Pois não é que ele defendeu o programa LENIÊNCIA com as empresas investigadas no caso das propinas, o que a imprensa já está chamando de PROER da Lava Jato.

A defesa de Lula quer dizer que o governo, que foi saqueado por tais empresas, estimuladas e aliciadas por petistas & companhia, INVISTA DINHEIRO para que as tais empreiteiras não quebrem.

E o ex-presidente continuou zombando da lei, do país e dos brasileiros ao acrescentar que o governo não pode ser refém da evolução da Lava Jato. “Não dá para esperar toda segunda-feira e ver se mais alguém foi preso”. Nem se deu conta que ele poderia ser um desses presos. Um dia, quem sabe.

Em seguida, desceu a ripa nos aliados que se escondem na hora do aperto. Pediu que o governo cobre dos ministros e parlamentares e de seus partidos. “Qual o charme de ter o ‘Maneca’ ministro se ele não executa nenhuma política pública nem controla sua base?”, disse, referindo-se a Manoel Dias (Trabalho). Não poupou nem o ministro das Cidades, o oportunista Gilberto Kassab, a quem qualificou como 'homem invisível'.

MINISTÉRIO DE EX-PRESIDENTES

Rola em Brasília nas hostes petistas que o ex-presidente Lula da Silva estaria sendo cogitado para virar ministro do governo Dilma Rousseff, sofrendo problemas de governabilidade por falta de habilidade e liderança.

O papo prosperou, em um misto de euforia e contestação, dando azo a que o pessoal da oposição já soltasse cáusticos questionamentos. Um opositor disse que não imagina um ex-presidente aceitando um cargo demissível. Talvez funcionasse se a presidentA Dilma quisesse montar um ministério de ex-presidentes, convidando também Collor, Sarney e até FHC, como insinuou o ministro do STF Marco Aurélio Mello, sobre o assunto.