A presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT) faz o que ela e o seu partido mais sabem: NEGAR. NÃO SABER DE NADA. Ou seja, dizer que não sabem de nada ou que não disseram o que disseram. 

Agora, foi o governo do Paraguai que ouviu a negativa. Através do diplomata paraguaio, Dilma negou sua fala sobre "golpe à paraguaia" no momento em que se referiu ao movimento pró-impeachment contra ela no Brasil.

Lógico que a citação 'atribuída' a Dilma seria uma referência ao impeachment do então presidente paraguaio Fernando Lugo, tido como de esquerda, destituído em 2012 por "mau desempenho" das suas funções. 

Claro que a presidentA Dilma, em seu desespero político e retórico, disse o que agora diz que não disse. A frase teria surgido uma reunião ministerial de seu novo gabinete, quando ela disse que no Brasil estava em curso "um golpe democrático à paraguaia", para criticar o movimento promovido pela oposição brasileira.

Não sei a real situação política de Lugo quando caiu, mas uma coisa é certa: os políticos do Paraguaia, certo ou errado, agiram com rapidez. 

Por aqui a lambança se arrasta e promete se alongar por mais dois ou três anos, apesar da agonia do povo e do país. Vamos resolver democraticamente, gente. não é justo o preço que estamos pagando.



REUNIÃO PARA RESISTIR E
MANTER O PAÍS NA AGONIA

Por temor ao que pode acontecer na semana "D", a presidenta Dilma Rousseff, que já manteve reuniões no fim de semana, continua reunindo ministros e, agora, também os líderes do PT para acertar uma reação ao pedido de impeachment, caso ele tenha tramitação na Câmara neste fatídico 13/10/2015.

Estão de prontidão no gabinete de reunião da presidência os ministros Ricardo Berzoini (Governo), Jaques Wagner (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça) e o assessor especial Giles Azevedo. Integrantes da bancada do PT já foram chamados e devem aparecer durante o dia ou à noite, em companhia do ministro Ricardo Berzoini.

O planalto, em prontidão, teme que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha avalie ainda hoje (13/10/15) o pedido de impedimento da presidente assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Janaína Paschoal e Miguel Reale Jr.


O Planalto jogou duro com o presidente da Câmara, tornando explícita, através dos seus arautos, toda a investigação do envolvimento dele com a Operação Lava Jato. Agora, teme que, acuado, Cunha possa dar seu aval e abrir o processo de impeachment de Dilma sem a necessidade de submeter o pedido ao plenário da Câmara.

Certo que o Planalto sabe que há um plano "B". Seria simples. Cunha negaria o pedido dos juristas, mas os deputados da oposição apresentariam um recurso para submeter o pedido ao voto no plenário. Seriam necessários 257 dos 513 deputados para aprovar o pedido.

Verdade seja dita, não há uma previsão confiável quanto ao humor de Eduardo Cunha. Combalido pelos petardos das revelações do Ministério Público da Suíça de que ele e sua mulher mantêm quatro contas secretas, o presidente da Câmara domina e pode sair por um ou outro caminho e até mesmo renunciar, abrindo o verbo contra gregos e troianos, a mais remota hipótese.