O que significa, para sua douta sabedoria, excelĂȘncia Ciro Gomes, insigne filiado do PDT, quando o senhor diz, com semblante aloucado, postando-se contra o impeachment da incompetente presidentA, "que iremos Ă s Ășltimas consequĂȘncias"?

Ah, nem precisa responder. Por sua expressĂŁo carregada vĂȘ-se logo que Ă© um dos seus muitos desvarios para atrair a atenção da mĂ­dia. O que o senhor fala, caro lĂ­der oligarca, jĂĄ nĂŁo traz consequĂȘncias.

O seu currĂ­culo polĂ­tico Ă© revelador. CG chega Ă  sua sĂ©tima legenda alçado Ă  condição de prĂ©-candidato Ă  PresidĂȘncia da RepĂșblica em 2018, mas com uma curiosa mĂ©dia de 4,7 anos de permanĂȘncia em cada partido e um estranho rastro de farpas pontiagudas trocadas entre ele e seus antigos correligionĂĄrios. Foi tal comportamento que levou o presidente do PPS, Roberto Freire a falar duro sobre a saĂ­da de Ciro Gomes do seu partido (2005). "Ele nĂŁo tem compromisso com nada que nĂŁo seja o prĂłprio interesse".

Ciro Gomes começou sua vida partidåria em 1982 no antigo PDS, partido que sucedeu a Arena (Aliança Renovadora Nacional), legenda que sustentava politicamente a ditadura militar. Naquele ano, Ciro é eleito deputado estadual pelo Cearå. Em 1983, troca o PDS pelo PMDB, partido pelo qual ele foi eleito prefeito de Fortaleza em 1988.

Em 1990, Ciro troca o PMDB pelo PSDB e é eleito governador do Cearå. Em 1996, Ciro sai do PSDB e se filia ao PPS, partido no qual ele disputa (e perde) duas eleiçÔes presidenciais. Em 2005, Ciro muda novamente de partido, desta vez para o PSB. Em 2013, porém, Ciro Gomes deixa o PSB e vai para o Pros, partido no qual ele fica até setembro de 2015, quando Gomes migra para o PDT.


Uma confessada INCONSTÂNCIA PARTIDÁRIA. Faltou referĂȘncia Ă  INCONSISTÊNCIA IDEOLÓGICA.