Houvesse grandeza política e humana, Dilma Rousseff e seu grupo, o ex-presidente Luís Inácio da Silva, alcunhado de Lula, mulher, filhos e amigos do peito, já bem endinheirados, pediriam o chapéu e se excluiriam da vida política brasileira. Foi este o recado passado pela voz rouca e cada vez mais forte das ruas.
Não estiquem tanto a corda, pois quando ela arrebentar o resultado pode não servir para ninguém. A senhora Dilma Rousseff, ainda que seja duvidoso, se gaba tanto de sua luta na “resistência à ditadura”, devia entender agora que seu papel acabou. Não faça agora o trabalho oposto ao que a senhora alega ter feito àquela época: não jogue o Brasil não escuridão da exceção.
Não digo que o senhor Luís Inácio da Silva possa ter o mesmo entendimento, pois ele não pode dizer que lutou a favor da redemocratização. Mister ‘BARBA’ foi mais um agente do governo militar infiltrado no movimento sindicalista emergente. Mesmo assim, mister Lula deve perceber que agora é o momento da ENCOLHA. Insistir carrega o risco de colocar tudo a perder.
Entendam todos que no terreno reservado será possível salvar o que resta do país ferido e um pouco da história positiva do grupo, principalmente de Luís Inácio da Silva, o filho do Brasil.
Sim, vai restar o processo, que seguirá seu curso de qualquer modo. Mas, sem enfrentamento, sem o açulamento à violência (à custa do dinheiro do povo), como esta previsto para dia 18/03/16, a ação judicial, que nunca significa vingança, será mais branda e compreensível.
Se conseguir chegar a essa demonstração de grandeza e de amor a este país moribundo, que não pode seguir agonizando por mais três anos, o exemplo deverá ser seguido por outros personagens igualmente rejeitados pelo povo brasileiro (e do mesmo modo envolvidos com a roubalheira), como explicitou o movimento das ruas. No caso, RENAN CALHEIROS, presidente do Senado, e EDUARDO CUNHA, presidente da Câmara Federal.
Devem ter entendido todos que o atual governo, com ou sem os capachos peemedebistas, perdeu toda a credibilidade, ou seja, toda a GOVERNABILIDADE. E não adianta trocar de ministros, colocando figuras carimbadas com a mesma acusação.
ACABOU. ACABOU. Saibam que o que vão deixar é um LEGADO MALDITO: UM PAÍS QUEBRADO E UMA MÁQUINA APARELHADA E, PORTANTO, VICIADA. Será um duro e demorado retomar. MAS É O ÚNICO CAMINHO, APESAR DAS PATETADAS DA OPOSIÇÃO.
