Os indícios de envolvimento do clã GOMES no escândalo da propina para financiar campanhas continuam a ser divulgados. Primeiro, foi a indicação de que ele estaria envolvido com o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Negado veementemente e esquecido.
Mais recente, na última operação da LAVA JATO, o nome de CID GOMES voltou ao noticiário, ainda que com um codinome – “FALSA”. Estava no listão de doações (R$ 200 mil) da ODEBRECHT. Nada demais, as construtoras sempre fazem doações para muitos candidatos e costumam fazer relações, como acontece também no Ceará com a fábrica Fortaleza e a Marquise, por exemplo.
Juntando tudo isso com o caso que foi requentado agora, embora tenha aparecido em 2015, fica um rasto que toma forma bem delineada. Foi a revista ÉPOCA que divulgou ampla matéria de que o ex-governador e ex-ministro da educação teria conseguido empréstimo no BNB para construir um galpão (em Sobral) que foi alugado a cervejaria Itaipava.
Foi no final de maio do ano passado (2014) quando, superadas as burocracias, Cid se tornou sócio do engenheiro Ricardo Sérgio Farias – amigo antigo dos tempos do colégio primário – na empresa Corte Oito Gestão e Empreendimento. No mês seguinte, a Corte Oito pediu oficialmente o empréstimo ao BNB. Em agosto, veio a boa notícia para Cid e seu sócio. O BNB aprovara um pedido de R$ 1,3 milhão para que a Corte Oito erguesse os galpões e os alugasse.
Deu tudo certo, inclusive uma bela estrada (asfaltada) que deu acesso aos galpões, construída em 2013, com dinheiro do contribuinte. Foram quase R$ 2 milhões para pavimentar os dois quilômetros da estrada. E o anunciado trabalho com energia? Veja mais no link a seguir:
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/01/empresa-do-ministro-da-educacao-recebeu-tratamento-bprivilegiado-do-banco-do-nordesteb.html