CIRO NOS
ATAQUES ESCRACHADOS
Ainda é muito cedo
para se falar em 2018. Esta é a frase que está presente no discurso de
todos os pré-candidatos presidenciais, mas preste atenção que todos eles já
estão em campanha. Ciro Gomes começou primeiro a se movimentar, agora eleva o
tom e escolhe o prefeito (SP) João Dória (PSDB) como alvo. Como se diz popularmente, problema é quem Ciro quando abre a boca é um desastre. Lula da Silva já espicaçou a ferida.
LULINHA PAZ
E AMOR
Lula da Silva (PT) voltou a ser o Lulinha paz e amor, mas vez por outra
tem um recaída virulenta. Está magnânimo. Liberou o governador cearense Camilo Santana
(PT), elogiou Ciro Gomes, mas registrando "o destempero verbal", e
até elogiou o juiz federal Sérgio Moro: "cumpre um papel importante na
história do País". Só não aliviou com o prefeito de SP: “Doria tem que
parar de pirotecnia e governar São Paulo”. É campanha ou não.
JOÃO DÓRIA
SE PREPARA
Você já ouviu aquela história do cavalo selado. O prefeito da capital paulista João Dória acredita nela. Sabe que seu partido (PSDB) é osso e que há outros pré-candidatos à sucessão de Temer (PMDB), mas desde que viu a pesquisa em que aparece bem focou nas ações que servem para manter seu nome em alta. Dória aproveita os ataques de Ciro a ele para se manter na mídia, mas não dispensa rojões contra Lula. Maior capital de Dória é não estar na lista do Lava Jato. Virou maldição.
CONSELHOS
DO CÁRCERE
O presidiário Zé Dirceu continua sendo a instância que mais pensa no PT. Recebe, no cárcere, vários petistas. Nos últimos dias repetiu a todos o risco de Lula da Silva ser preso. Mais magro e sereno, Dirceu disse que os aliados e o PT estão ignorando que o ex-presidente pode ser preso, especialmente depois das delações do publicitário João Santana e sua mulher, Mônica Moura. Para Dirceu, Lula e Dilma Rousseff são os principais alvos da colaboração premiada. Dirceu quer uma mobilização ampla dos movimentos sociais nas ruas para proteger o presidente.