O brasileiro cria chistes a partir de toda situação. E tem razão, se não encarar com bom humor não dá para suportar tanta putaria (procurei um substantivo melhor, mas não tem) neste país. O resultado de tudo isso, é que a canetada do ministro Edson Fachin, abrindo a investigação de 98 políticos e liberando o sigilo das delações (gravações em vídeo), não sei se de forma pensada ou impensada, tampouco se poderia ser diferente, leva o Brasil a extremos: explode ou faz um 'acordão' e transforma tudo em pizza.


A ENXURRADA DE DENÚNCIAS

Mais grave ainda que a investigação dos 98 é a liberação do sigilo e o encaminhamento a outras instâncias do pessoal sem prerrogativa de foro. Com as delações abertas, já estão aparecendo, em enxurrada, denúncias contra os quatro ex-presidentes: Sarney, FHC, Lula e Dilma.  E também tomam conta do cenário outras denúncias, como a do CASTELÃO (Fortaleza-CE) e outros estádios brasileiros. É um sangria aberta deste Brasil saqueado.


TRÍPLICA ALIANÇA

Lula já chamou FHC para conversar e ainda bem que até agora FHC não topou, mas já pediu o fim dessas denúncias para que o Brasil possa seguir em frente. Querem uma tríplice aliança de salvação nacional: PT, PMDB, PSDB. Ou seja, querem tudo limpo antes de varrer a sujeira.



 BOCA MOLE, HERÁCLITO FORTES


CODINOMES CONFIGURAM
CRIMES DE ASSÉDIO MORAL

Já fiz duas abordagens aqui falando sobre os codinomes debochados que o pessoal da ODEBRECHT colocava nos políticos que estavam na folha da propina (ou caixa 2). Em alguns casos, acho que o apelido dado configura "bulling" ou crime de assédio moral no trabalho, na escola, na rua ou na campanha eleitoral. Basta um ajustezinho.

Vou colocar os codinomes mais deletérios:

Nervosinho, Eduardo Paes;

O feio, senador Lobão;

Roxinho, Collor de Mello;

Ferrari, Delcídio do Amaral;

Boca Mole, Heráclito Fortes;

Las Vegas, Anderson Dornelles;

Campari, Gim Argello;

Todo feio, Inaldo Leitão;

Misericórdia, Antonio Brito;

Decrépito, Paes Landim;

Kimono, Arthur Virgílio;

Missa, José Carlos Aleluia;

A Feia, Lídice da Mata;

Velhinho, Francisco Dornelles

Passivo, Jaques Wagner;

Caranguejo, Eduardo Cunha;

Justiça, Renan Calheiros

Escritor, José Sarney;

Drácula, Humberto Costa;

Lindinho, Lindbergh Farias;

Falso, Cid Gomes;

Avião, Manuela D’Ávila;

Proximus, Sergio Cabral (nem precisava. Montou seu próprio esquema).