SERGIO MACHADO, O MAIORAL


O Ceará político é fraco até para fazer corrupção grande. Gosta da pequena e nela se perde ou se contenta. São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, até Pernambuco, Alagoas, Maranhão e Rio Grande do Norte estão muito na frente na prática e nos valores.

Na aldeia cearense, quem mais ousou foi Sergio Machado, chegando a embolsar mais de R$ 200 milhões. Pelo ordem de valor, depois aparecem o senador Eunício Oliveira (Índio), com R$ 2 milhões; Cid Gomes (Falso), com R$ 200 mil, deputado Paulo Henrique Lustosa (PP), com R$ 100 mil. Por fora, como propineiro intermediário, o deputado Aníbal Gomes (PMDB). Pronto ficou nessa merreca, tirando o esperto cosmopolita Sérgio Machado.

É para chorar ou se orgulhar?


OS ANALISTAS
E OS CRÍTICOS


Pior é a análise da cientista política da UFC Paula Vieira e as críticas de alguns políticos cearenses que estão de fora porque não tiveram brecha para entrar. A cientista política diz que é escândalo de "peixe grande" e fica no "talvez" quando se refere ao impacto político da participação cearense no PIB da propina. Quer dizer, a arraia miúda não sofrerá tantas consequências. O deputado federal Domingos Neto (PSD), que tem o pai Domingos Filho como mentor político e presidente do TCM, diz que só haverá impacto se houver condenação. já o deputado federal Danilo Forte (PSB), com a experiência da Funasa, diz que a eleição está muito longe.

QUEM PODE JOGAR A PRIMEIRA PEDRA?